Topo

Sucesso em Guayaquil, torcedor do Fla tem pronto o 'troféu raiz' do Mundial

Torcedor folclórico do Flamengo, Ney Angra já tem pronta sua taça do Mundial feita de papelão e papel machê - Arquivo Pessoal
Torcedor folclórico do Flamengo, Ney Angra já tem pronta sua taça do Mundial feita de papelão e papel machê Imagem: Arquivo Pessoal

Do UOL, no Rio de Janeiro

25/12/2022 04h00

Sucesso na final da Libertadores de 2022 em Guayaquil (EQU), quando o Flamengo sagrou-se campeão ao vencer o Athletico-PR por 1 a 0, o rubro-negro Valdney Lima, mais conhecido como "Ney de Angra", já tem pronto o "troféu raiz" do Mundial de Clubes, que o time da Gávea disputará entre os dias 1 e 11 de fevereiro no Marrocos.

Quem é Ney de Angra?

  • Ney de Angra ficou famoso na torcida do Flamengo por produzir troféus de papelão e papel machê desde 2019, tendo em sua coleção réplicas da Libertadores, da Recopa Sul-Americana, da Supercopa do Brasil e do Campeonato Brasileiro.
  • O torcedor, que é natural de Angra dos Reis, esteve presente nas últimas três finais de Libertadores que o Flamengo disputou: em Lima [2019], quando o Fla foi campeão; em Montevidéu [em 2021], quando foi vice; e agora em Guayaquil [em 2022], quando o clube foi tri da América.
  • Ney de Angra é engenheiro e possui uma construtora. Ele está se planejando para ir ao Marrocos.

"Ainda tenho a questão do tempo para ir, pois estou com obras para entregar justamente nestas datas, mas darei um jeito de ir. Já estou me programando para conseguir encaixar as datas", disse o torcedor folclórico.

Como são feitos os troféus?

  • Os principais materiais para a produção são o papelão e o papel machê.
  • A produção leva cerca de dois a três dias, pois após a montagem, se faz necessário um tempo para que a réplica seque.
  • No caso do troféu do Mundial, Ney Angra já possuía um que foi feito para o torneio de 2019, no Qatar, onde o Flamengo perdeu por 1 a 0 para o Liverpool e foi vice.
  • Para o Marrocos, além deste, Ney Angra pretende produzir outro desmontável. Isso porque, em Guayaquil, o torcedor enfrentou contratempos. Em uma conexão na Colômbia, por exemplo, ele foi impedido de embarcar com o troféu da Libertadores inteiro e precisou cortá-lo.

"Este [da foto] é grande, vou levar na comemoração do título no Centro do Rio [disse confiante]. Vou fazer uma menor, desmontável, justamente se não puder ir na cabine", declarou ao UOL Esporte, reforçando a confiança no bi mundial do Fla:

"Estou ainda apreensivo com a mudança de técnico [saiu Dorival Júnior e chegou Vítor Pereira], mas dá pra vencer, sim. Este Real Madrid tem menos potencial para vencer o Flamengo do que tinha o Liverpool de 2019. O forte é o Vinícius Júnior, mas temos condições de superá-los, sim".