Comparado com Messi à rescisão: como foi a passagem de Taison pelo Inter
O meia-atacante Taison soma quase dez anos vividos no Internacional. Da ascensão, ocorrida em 2008, que culminou em sua transferência para a Europa, até seu retorno para a segunda passagem, em 2021, muita coisa aconteceu.
Taison teve seu ciclo encerrado com o Colorado nesta semana de maneira conturbada. O jogador fez declarações fortes contra a diretoria e o atual presidente do clube, Alessandro Barcellos.
- Somando as duas passagens no Inter, Taison atuou em 201 partidas e marcou 44 gols
- Conquistou cinco títulos -- Campeonato Gaúcho (2008, 2009), Copa Libertadores (2010), Taça Suruga Bank (2009) e Copa Sul-Americana (2008)
Antes do profissional [2005 a 2007]
Taison demorou para conseguir espaço. O meia-atacante era tido como promissor desde seu início de carreira no Progresso, time da região de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Quando migrou para a equipe sub-17 do Inter, em 2005, não chegou a receber chances no profissional pelo até então técnico Abel Braga.
O vice de futebol Giovanni Luigi alertava que havia um talento na base. Só que o Inter vivia uma das melhores fases da história, acentuada pelos títulos da Libertadores e do Mundial em 2006.
Primeira passagem [2008 a 2010]
Estreia. Após a saída de Abel Braga, em 2008, Taison ganhou sua primeira oportunidade no Inter através de Guto Ferreira -- treinador interino à época.
Com a chegada de Tite, Taison ascendeu. Aos 20 anos, Taison surpreendeu a todos com a titularidade em um Gre-Nal, pouco tempo depois de sua estreia saindo do banco. Atuando como ponta-esquerda, foi um dos melhores em campo e rapidamente virou um xodó da torcida.
Comparação com Messi. No primeiro semestre de 2009, Taison virou uma das principais referências do time, se sobressaindo por sua habilidade e gols. O jornalista Wianey Carlet chegou a compará-lo com Lionel Messi, que já era destaque absoluto no Barcelona.
Taison decaiu no segundo semestre, mas se recuperou com título da Libertadores. Depois de alternar jogos como reserva e titular, o meia-atacante teve mais chances com Celso Roth em 2010 e foi importante no bicampeonato do Inter.
Segunda passagem [2021 a 2022]
Muitos torcedores pediam. Especulado para voltar ao Brasil, após onze temporadas na Europa -- sendo nove delas pelo Shakhtar Donetsk, na Ucrânia --, Taison acertou seu retorno ao Beira-Rio.
Taison herdou a camisa 10 e a braçadeira de capitão de D'Alessandro. Em 2021, seu começo foi empolgante, no entanto, algumas lesões prejudicaram o atleta no final da temporada.
Diferentemente da temporada anterior, o atleta de 34 anos não repetiu as boas atuações e passou a integrar o banco de reservas com maior frequência. Protestou contra a diretoria ao não participar de alguns treinos, em razão de salários atrasados.
Já na reta final de 2022, a saída de Taison era iminente. Ainda que considerado um ídolo dos colorados, o meia-atacante não tinha o mesmo prestígio de antes.
Após rescindir com o Colorado, assinou por um ano e meio com o PAOK, da Grécia.
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