Coutinho: Veto do Palmeiras a estrelas para preservar ambiente não convence
O Palmeiras ainda não contratou reposições para as saídas de Gustavo Scarpa e Danilo. O clube tem como política não contratar "estrelas", com o intuito de preservar o ambiente que é bom sob o comando de Abel Ferreira.
O UOL News Esporte analisou a atuação do Palmeiras nesta janela de transferências. Para o colunista Rodrigo Coutinho, a justificativa pela não-contratação de nomes de peso é pouco convincente.
"Se o futebol fosse videogame, o Palmeiras estaria muito atrás. Mas outras coisas influenciam no futebol. A qualidade tática do trabalho. A continuidade desse trabalho, quando ele é bom. O próprio ambiente, falamos da questão de não chegar uma estrela e minar esse ambiente, isso também é algo que influencia bastante. Salários em dia, estrutura para trabalhar, uma série de coisas. Tudo isso tem aproximado o Palmeiras, que tecnicamente é inferior ao Flamengo, do clube carioca. Até quando isso vai acontecer? A gente não sabe", disse Coutinho.
"Essa explicação de que não quer contratar uma estrela para não minar o ambiente, para mim é uma justificativa que me convence muito pouco. Quando você vai tentar contratar um jogador hoje, os clubes se cercam de muitas informações sobre esse jogador. E não é só informação de campo não. O trabalho do scouting também é conversar com quem já trabalhou com esse jogador em outros clubes, outros jogadores até no seu elenco, membros de comissão técnica, para entender qual é o comportamento dele, como ele vai reagir. Essa justificativa não me convence. Acho que é um álibi utilizado para minimizar a questão do pouco potencial de investimento que o Palmeiras tem hoje. E isso é uma escolha do Palmeiras, escolheu pagar a dívida com a Crefisa mais rápido, confiando no bom momento que o time vive sob as mãos do Abel Ferreira", completou o comentarista
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"Acho que o João Gomes resolve um problema financeiro e técnico. Seria difícil tirá-lo do time, e seria administrar o ego sem ser ele saindo, porque é difícil tirar o Everton Ribeiro ou qualquer outro. Então ele resolveu um problema. Essa coisa de problema bom é uma cascata. Todo problema é ruim. Você cria problema no grupo", disse Vitor Guedes.
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