Garçom, porteiro e amiga: jornal revela testemunhas do caso Daniel Alves
A prisão de Daniel Alves, executada na sexta-feira (20), não foi construída apenas com a versão da vítima do caso. O jornal La Vanguardia afirmou que a juíza responsável pela decisão ouviu outras testemunhas presentes na boate Sutton no dia 30 de dezembro.
Quem são elas?
Uma amiga da denunciante. Ela afirmou que Daniel Alves apalpou, além da própria vítima, ela e outra pessoa que estava no mesmo grupo.
Um porteiro da boate. Ele disse que a vítima estava "ansiosa" e dando sinais de que algo havia acontecido.
O gerente da boate. Ele foi o responsável por chamar a polícia assim que soube do ocorrido.
Um garçom. Ele trabalhava da área vip da Sutton e informou à vítima sobre o "interesse" de Daniel Alves.
O caso Daniel Alves
- Daniel Alves está preso provisoriamente desde a última sexta-feira (20). Ele é acusado de agressão sexual a uma mulher na boate Sutton no fim do ano passado.
- Não há data para o julgamento. Se condenado por agressão sexual com violação, ou estupro, Daniel Alves pode pegar até 12 anos de prisão.
- A defesa do jogador tem somente até a próxima quinta-feira (26) para entrar com recurso na Justiça espanhola pedindo revisão da prisão provisória e liberdade condicional.
- O Pumas (MEX) rescindiu o contrato de Daniel Alves por justa causa.
Como denunciar violência sexual
Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o boletim de ocorrência em mãos. O exame pode apontar provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial, e podem ser feitos a qualquer tempo depois do crime.
Mas por se tratar de provas que podem desaparecer, caso seja feito, recomenda-se que seja o mais próximo possível da data do crime. Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados.
O Ligue 180 também recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço também pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008.
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