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Garçom, porteiro e amiga: jornal revela testemunhas do caso Daniel Alves

Do UOL, em São Paulo

24/01/2023 17h27Atualizada em 24/01/2023 19h28

A prisão de Daniel Alves, executada na sexta-feira (20), não foi construída apenas com a versão da vítima do caso. O jornal La Vanguardia afirmou que a juíza responsável pela decisão ouviu outras testemunhas presentes na boate Sutton no dia 30 de dezembro.

Quem são elas?

Uma amiga da denunciante. Ela afirmou que Daniel Alves apalpou, além da própria vítima, ela e outra pessoa que estava no mesmo grupo.

Um porteiro da boate. Ele disse que a vítima estava "ansiosa" e dando sinais de que algo havia acontecido.

O gerente da boate. Ele foi o responsável por chamar a polícia assim que soube do ocorrido.

Um garçom. Ele trabalhava da área vip da Sutton e informou à vítima sobre o "interesse" de Daniel Alves.

O caso Daniel Alves

Daniel Alves, ex-jogador do Pumas, está preso preventivamente desde a última sexta (20) por suposta violência sexual contra uma mulher - Ulises Ruiz/AFP - Ulises Ruiz/AFP
Imagem: Ulises Ruiz/AFP

Como denunciar violência sexual

Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o boletim de ocorrência em mãos. O exame pode apontar provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial, e podem ser feitos a qualquer tempo depois do crime.

Mas por se tratar de provas que podem desaparecer, caso seja feito, recomenda-se que seja o mais próximo possível da data do crime. Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados.

O Ligue 180 também recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço também pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008.