Jornal: Amiga da vítima diz que foi tocada por Dani Alves em parte íntima
Uma amiga da mulher que acusa Daniel Alves de agressão sexual disse que foi tocada nas partes íntimas pelo jogador em uma boate em Barcelona. A informação é do jornal La Vanguardia.
Segundo a publicação, a amiga contou à polícia que Daniel Alves a apalpou violentamente e que colocou a mão em suas partes íntimas até que ela conseguiu se desvencilhar e se afastar do atleta.
O que aconteceu:
- Daniel Alves está preso provisoriamente desde a última sexta-feira (20). Ele é acusado de agressão sexual a uma mulher na boate Sutton no fim do ano passado.
- Não há data para o julgamento. Se condenado por agressão sexual com violação, ou estupro, Daniel Alves pode pegar até 12 anos de prisão.
- A defesa do jogador tem somente até a próxima quinta-feira (26) para entrar com recurso na Justiça espanhola pedindo revisão da prisão provisória e liberdade condicional.
- O Pumas (MEX) rescindiu o contrato de Daniel Alves por justa causa.
Como denunciar violência sexual
Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o boletim de ocorrência em mãos. O exame pode apontar provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial, e podem ser feitos a qualquer tempo depois do crime. Mas por se tratar de provas que podem desaparecer, caso seja feito, recomenda-se que seja o mais próximo possível da data do crime.
Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados. O Ligue 180 também recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço também pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008.
Legalmente, vítimas de estupro podem buscar qualquer hospital com atendimento de ginecologia e obstetrícia para tomar medicação de prevenção de infecção sexualmente transmissível, ter atendimento psicológico e fazer interrupção da gestação legalmente. Na prática, nem todos os hospitais fazem o atendimento. Para aborto, confira neste site as unidades que realmente auxiliam as vítimas de estupro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.