TV: vítima diz que amigo de Dani Alves quis ajudá-la e deu seu endereço
O amigo de Daniel Alves que estava na boate Sutton com o jogador ofereceu ajuda à vítima depois da suposta agressão sexual. As informações são do El Programa de Ana Rosa, do canal Telecinco, da Espanha.
- O programa espanhol afirmou ter tido acesso a trechos do depoimento da vítima à polícia catalã;
- A vítima teria afirmado que o amigo de Daniel Alves conversou com a sua prima --que também estava na boate-- pelo Instagram e ofereceu ajuda, inclusive informando o seu endereço;
- Segundo a TV, em seu relato à polícia, a mulher disse que durante a agressão, o amigo, que estava do lado de fora com sua prima, perguntou: "entramos para ver?", mas sua prima pensou "para que entrar?";
- Ela contou ainda que começou a chorar assim que deixou o banheiro e encontrou um dos seguranças da boate de Barcelona;
Novas provas desmentem versões de Dani Alves
Segundo o jornal espanhol El Periodico, a jovem foi examinada por um médico legista após ser encaminhada a um hospital, e foram detectadas lesões compatíveis com luta e vestígios de líquido seminal.
Ainda de acordo com o portal de notícias, a perícia também encontrou impressões digitais de Daniel Alves, confirmando o depoimento da vítima, e desmentindo o jogador.
Como denunciar violência sexual
Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o boletim de ocorrência em mãos. O exame pode apontar provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial, e podem ser feitos a qualquer tempo depois do crime. Mas por se tratar de provas que podem desaparecer, caso seja feito, recomenda-se que seja o mais próximo possível da data do crime.
Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados. O Ligue 180 também recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço também pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008.
Legalmente, vítimas de estupro podem buscar qualquer hospital com atendimento de ginecologia e obstetrícia para tomar medicação de prevenção de infecção sexualmente transmissível, ter atendimento psicológico e fazer interrupção da gestação legalmente. Na prática, nem todos os hospitais fazem o atendimento. Para aborto, confira neste site as unidades que realmente auxiliam as vítimas de estupro.
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