Calleri e Yuri Alberto são candidatos a herói do clássico: quem é o melhor?

São Paulo e Corinthians se enfrentam neste domingo, às 18h30 (de Brasília), pela quinta rodada do Campeonato Paulista. O clássico vai colocar frente a frente Calleri e Yuri Alberto, dois dos principais centroavantes do país.

• Calleri foi titular nos três primeiros jogos do São Paulo no Paulistão e poupado na quinta-feira passada, na goleada contra a Portuguesa. Ele já tem um passe para gol na temporada.
• Yuri Alberto também tem três jogos pelo Corinthians no ano, porque não atuou na estreia em razão de dores no tornozelo. Ele marcou um gol e deu duas assistências quando esteve em campo.
• Os dois centroavantes já marcaram contra o rival. Na segunda passagem pelo Tricolor, Calleri tem três gols e dois passes para gol em seis jogos, enquanto Yuri Alberto já deixou a marca no único Majestoso pelo Timão.

Apesar de serem centroavantes, Calleri e Yuri Alberto têm funções diferentes em campo. Candidatos a herói do clássico e por isso centro das atenções das defesas adversárias, os dois têm a capacidade de abrir espaço para os coadjuvantes Luciano e David de um lado e Róger Guedes de outro. Só que eles fazem isso de maneiras diferentes.

Quem é melhor: Calleri ou Yuri Alberto?

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Calleri imagem: Divulgação/Site oficial do São Paulo

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Calleri em busca do primeiro gol

O atacante argentino é um camisa 9 que joga mais fixo. Suas melhores qualidades são a briga por espaço e pela bola dentro da área e também o último toque, a finalização para o gol adversário. Competente no jogo aéreo, ele vem de uma temporada com 27 gols marcados e ainda persegue o primeiro nesta temporada.

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No atual modelo de jogo do São Paulo, Calleri é mais beneficiado do que foi em 2022 e na reta final de 2021, porque o time tem alternativas de lado com velocidade e força física, o que pode deixá-lo mais vezes na cara do gol.

Mas essa ajuda para Luciano e David pode aparecer até mesmo sem gols, já que Calleri tem facilidade para segurar os zagueiros adversários com bom posicionamento na área. Sem contar que o clássico é no Morumbi e o argentino é um dos jogadores do atual elenco com mais identificação com o torcedor e que tem sempre feito bons jogos contra os rivais do São Paulo, principalmente o Corinthians.

Yuri Alberto quer manter a média

Personagem principal de uma grande operação financeira que garantiu sua permanência no Corinthians, Yuri Alberto tem retribuído em campo a confiança da diretoria e do torcedor. Em 2023 a média é de uma participação em gol por jogo até agora.

Yuri Alberto joga em dupla com Róger Guedes, o que significa que é um centroavante menos preso à área do que Calleri, por exemplo. Os atacantes corintianos alternam na função de 9.

Com mais recursos técnicos do que o jogador do São Paulo, Yuri gosta do jogo coletivo, gera mais situações fora da área, com tabelas, movimentação, troca de posições, qualidade no passe e até velocidade. Ele pode ser peça importante na puxada de contra-ataques diante do São Paulo, que ainda não enfrentou adversário com essa característica como destaque no Paulistão.

Curiosidade: Yuri Alberto tem família são-paulina. O atacante de 21 anos é nascido em São José dos Campos, interior de São Paulo, e convive com várias pessoas próximas, inclusive familiares, que torcem para o rival do Corinthians. No Brasileirão de 2020, Yuri marcou três gols e deu um passe para outro numa atuação de gala na goleada por 5 a 1 do Internacional, time que ele defendia na época, contra o Tricolor então dirigido pelo técnico Fernando Diniz.

O UOL ficou sabendo que Yuri Alberto levou uma bronca bem-humorada dos familiares em casa. Hoje eles já se acostumaram com a rivalidade, porque o parente artilheiro passou pelo Santos e agora brilha no Corinthians.

O Corinthians vive um tabu contra o São Paulo no momento. A última vitória corintiana no Morumbi foi em 2017, na semifinal do Paulistão. Desde então foram 11 clássicos, com sete vitórias são-paulinas e quatro empates no total. O Tricolor também não perde para o Timão desde dezembro de 2020, num outro tabu que já dura sete jogos.