Daniel Alves jogou futebol na prisão e foi 'escondido' para evitar alvoroço
Mais adaptado à sua nova situação, Daniel Alves participou de uma partida de futebol no pátio da prisão na última quinta-feira (26).
O acontecimento causou grande expectativa entre os internos de outros módulos do presídio, que quiseram ver a partida. Fato que levou a direção da penintenciária a ter que 'esconder' o jogador.
Para isso, um pano foi colocado entre os módulos — impedindo que outros presos acompanhassem o jogo — para que a segurança da prisão conseguisse recuperar a "normalidade" em Brians 2.
O que aconteceu:
- O Ministério Público e a defesa da mulher que denunciou a agressão sexual pediram prisão provisória e a juíza aceitou o pedido, sem direito a fiança;
- Ele está em prisão preventiva desde o dia 20 de janeiro;
- O Pumas (MEX) rescindiu seu contrato com Daniel Alves por justa causa depois da detenção;
- O brasileiro vai ficar preso até a investigação terminar. Autoridades espanholas estão tomando depoimento de testemunhas, fazendo a perícia do local e avaliando os exames médicos;
- Ele pode pegar até 12 anos de prisão se julgado culpado.
Como denunciar violência sexual
Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o boletim de ocorrência em mãos. O exame pode apontar provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial, e podem ser feitos a qualquer tempo depois do crime. Mas por se tratar de provas que podem desaparecer, caso seja feito, recomenda-se que seja o mais próximo possível da data do crime.
Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados. O Ligue 180 também recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço também pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008.
Legalmente, vítimas de estupro podem buscar qualquer hospital com atendimento de ginecologia e obstetrícia para tomar medicação de prevenção de infecção sexualmente transmissível, ter atendimento psicológico e fazer interrupção da gestação legalmente. Na prática, nem todos os hospitais fazem o atendimento. Para aborto, confira neste site as unidades que realmente auxiliam as vítimas de estupro.
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