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OPINIÃO

Luciano reserva e Galoppo nem relacionado: Arnaldo explica escolhas de Ceni

Do UOL, em São Paulo

30/01/2023 10h12

O São Paulo perdeu para o Corinthians por 2 a 1, em casa, e conheceu seu primeiro revés nesta edição do Campeonato Paulista.

O Posse de Bola analisou o Majestoso deste domingo. O comentarista Arnaldo Ribeiro comentou sobre as escolhas de Rogério Ceni na escalação. Luciano começou o clássico como reserva e Galoppo, autor de três gols nesta temporada, não foi relacionado devido à limitação de cinco estrangeiros por jogo.

"O Luciano foi titular, camisa 10, como pseudo-armador do São Paulo, até o jogo contra o Corinthians. A minha conclusão é que o Rogério pensou certo no início, porque o Corinthians concentra seus jogos no meio do campo. E o Luciano não compõe o meio de campo, é mais um atacante. O Rogério pensou em três no meio, ao invés de dois apenas", analisou Arnaldo Ribeiro. "Curiosamente, com exceção de um passe magistral do Renato Augusto, o meio de campo do Corinthians não jogou. E foi nas laterais que surgiram as duas falhas dos gols", adicionou.

Sobre a escolha de relacionar Orejuela como um dos cinco estrangeiros, o colunista afirmou: "O Galoppo, com a confiança, um cara que faz dois gols no último jogo, você podia botar de lateral, porque a confiança do cara, a chance de ele falhar era mínima. E isso tudo faz parte de um pacote de sensibilidades que se o Rogério não desenvolver, o simples planejamento, o papel, a tática, não superam esse fator simples que é escolher quem é o jogador mais indicado para determinado jogo".

São Paulo precisa de atuações coletivas perfeitas

"Um time cada vez mais à feição do Rogério é também um time que tem menos jogadores decisivos. Quando se anunciou que o São Paulo em 2023 seria mais jovem, mais físico, mais "Fortaleza", está no pacote que não vai ter craque para decidir jogo", analisou Arnaldo Ribeiro.

Torcedor do Corinthians deve se preocupar?

"Não é que o Corinthians tenha jogado fechadinho e deu contra-ataques mortais. Deu quatro chutes a gol e fez dois. Agora, dá para acreditar que o Corinthians vá ter sempre esse índice de acerto? É pouco provável. Eu vi muito mais incompetência do São Paulo em chegar ao gol, e principalmente não entendi porque o Luciano não começou jogando", destacou Renato Mauricio Prado.

Tática de VP para o Mundial

"Vamos ver o que o Vítor Pereira vai querer armar para o Mundial. Principalmente para o primeiro jogo, a semifinal, esse é o grande problema. Perder para o Real Madrid não é vexame. A menos que leve uma sapatada. É possível até ganhar. O problema é o primeiro jogo. Porque perder o primeiro jogo é que nem beisebol, que três strikes eliminam. O primeiro strike foi a Supercopa. O segundo é a semifinal do Mundial. O terceiro é a Recopa Sul-Americana. Ele não pode tomar três strikes, senão a sogra dele vai ter uma piora repentina e avassaladora", analisou Renato Mauricio Prado.

Abel sempre coloca Palmeiras como vítima da arbitragem

"A gente tem uma situação que foi, digamos, turbinada durante o tempo, essa de 'nós contra todos', a questão de ver o jogo sob o viés da arbitragem. No Brasil, é uma coisa muito mais do Palmeiras do que de qualquer outro time. E o Abel Ferreira é o responsável por isso. O Abel Ferreira e seu comportamento na beira do campo, na vitória ou na derrota, são os grandes responsáveis por isso", disse Arnaldo Ribeiro.

Recado de RMP para Vítor Pereira

"Arturo Vidal, agradece, tira foto, manda embora. Já era, ex-jogador em atividade. Entrou e não acertou um passe. Não dá para contar. E outra coisa, vou falar com o Vítor Pereira. Arrascaeta não se tira de campo nem com uma perna só. Arrascaeta, sem jogar nada no primeiro tempo, arrumou um pênalti. Não estava bem no segundo tempo, mas é muito melhor que Everton Cebolinha e outros", disse Renato Mauricio Prado.

Abel ser vencedor aumenta raiva dos rivais

"Ele conseguiu captar muito rápido o que o palmeirense gosta. No Palmeiras, há muito 'todos contra nós'. É um negócio que vem até dos tempos do Felipão. Eu vejo muito do Felipão no Abel Ferreira, não no estilo de jogo, mas no comportamento. No jeito de reclamar da imprensa, enfrentar os repórteres, no jeito até de dar uma cutucada nos jogadores durante as coletivas", analisou o colunista Danilo Lavieri.

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