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Mãe confirma morte do filho em acidente com ônibus e reclama de burocracia

Kaylon da Silva, de 13 anos, foi uma das vítimas de acidente com ônibus em MG - Reprodução/Redes sociais
Kaylon da Silva, de 13 anos, foi uma das vítimas de acidente com ônibus em MG Imagem: Reprodução/Redes sociais

Do UOL, no Rio de Janeiro

30/01/2023 20h20

A família de Kaylon da Silva, de 13 anos, confirmou o jovem como uma das vítimas do acidente com ônibus na BR-116, em Minas Gerais. A família do garoto reclama da dificuldade em transportar o corpo de volta ao Rio de Janeiro.

  • Ana Paula da Silva Felipe, mãe do garoto, ela e o pai de Kaylon estão desde as primeiras horas o dia tentando fazer a liberação do corpo.
  • Ao g1, os dois reclamaram dos entraves burocráticos para resolver a situação.
  • "A funerária daqui disse que não poderia levar porque a seguradora ainda não tinha entrado em contato. Depois, tentamos fazer por fora, pagando, e eles disseram que também não poderia porque daria problema no cartório do Rio. Outra família que tem seguro funerário acionou uma funerária do Rio e resolveu. Estamos desesperados com a burocracia, pedimos ajuda a amigos, conhecidos e parece que alguém conseguiu um carro para vir buscar", disse Ana Paula.
  • O pai de Kaylon, Gilson Alves, publicou um vídeo nas redes sociais dizendo que que nem ele, nem as outras famílias de vítimas, estão recebendo apoio.
  • "Eu clamo ajuda, meu filho está aqui, nessas condições [diz apontando para um carro de funenrária]. Não tem ninguém aqui, não tem assistência social"
  • A LG Turismo, dona do ônibus que transportava o time de futebol, afirmou que está resolvendo os problemas burocráticos para resolver a liberação até esta terça-feira.

Aviso pelo WhatsApp

A mãe de Kaylon contou que soube do acidente nas primeiras horas do dia, no grupo de WhatsApp que reunia os familiares dos atletas.

"A previsão da chegada deles era por volta das 5h30, 6h da manhã. Então meu marido estava toda hora olhando no grupo do WhatsApp. Quando foi por volta das 4h, postaram que alguém tinha falado que tinha acontecido um acidente. Saímos desesperados e viemos para cá", disse.

"A gente foi primeiro para o Hospital Salvador, mas não tinha nada lá. Depois viemos para a Casa de Caridade Leopoldinense, em Leopoldina, e pediram para a gente mostrar a fotos dele. Eles fizeram umas fotos das roupas e pedira pra gente reconhecer, se era ele. Reconhecemos, e depois meu marido foi fazer o reconhecimento pessoalmente"

Os nomes das outras três vítimas ainda não foram divulgados.

O ônibus onde estava os jogadores e a comissão técnica do Esporte Clube Vila Maria Helena caiu de uma ponte de 10 metros de altura na madrugada desta segunda-feira.