Em jogo eletrizante de sete gols, o Palmeiras venceu o Flamengo e conquistou sua primeira Supercopa do Brasil. No Fim de Papo, apresentado de segunda a sexta às 18h por Eduardo Tironi, os comentaristas Walter Casagrande, Marília Ruiz e André Luís Rosa debateram se o placar elástico de 4 a 3 reflete uma "pelada ou jogão".
Casagrande
"É jogão, foi um jogaço, não foi um 4 a 3 andando. Quando acontece isso na Premiere League, todo mundo fala e destaca, eu mesmo escrevo toda hora sobre a Premiere League porque eu adoro isso, time que vai para frente, toma gol, faz gol e não fica segurando o resultado, bate de frente e joga aberto. O jogo fica mais bonito. Qual jogo no futebol brasileiro dos últimos tempos teve tanta intensidade? Foi 4 a 3 por conta da intensidade, porque os jogadores colocaram uma intensidade no jogo que em todos os momentos colocava quem estava defendendo em dificuldade, pela qualidade dos jogadores e pela movimentação."
Marília Ruiz
"Eu respeito o gosto alheio, eu só não tenho saúde para isso, no time dos outros é legal, 4 a 3, pênalti... Mas não dá, não possuo estômago, minha gastrite nao aguenta. Entendo os elogios à partida, mas sou muito mais do 1 a 0."
André Luís Rosa
"Também achei jogaço e 4 a 3 ficou até pouco pelo que os times produziram. Houve muitas oportunidades e os times mostraram muito poder de reação."
'Queria o Abel na seleção brasileira', pede Casagrande
Além de destacar a qualidade do embate entre Palmeiras e Flamengo, Casagrande disse ainda que gostaria de ver Abel Ferreira no comando da seleção brasileira.
"Eu queria o Abel na seleção brasileira. Monta time, tem tática, tem conhecimento, deu um nó no Vítor Pereira [técnico do Flamengo]. O Abel é o melhor treinador no futebol brasileiro há um bom tempo. Se eu fosse escolher um treinador que não fosse o Ancelotti ao lado do Falcão, seria o Abel Ferreira."
Caso Daniel Alves: 'Não podemos esquecer que a vítima é a menina', diz Casão
Preso preventivamente desde o último dia 20 acusado de agressão sexual, Daniel Alves parece tranquilo nos primeiros dias de cárcere, segundo o jornal espanhol "La Vanguardia". Ele teria afirmado a profissionais do presídio que "saiu com 15 anos de casa, superou muitas situações difíceis na vida e essa será mais uma". Casagrande criticou a suposta declaração do jogador e ressaltou que a vítima do caso é a mulher de 23 anos que o acusa.
Vamos colocar as coisas em ordem, dificuldade e pedra no caminho não é crime, se você nasceu numa família com dificuldade, sofreu, mas pelo talento no futebol você superou, foi jogar na Europa, conquistou vários títulos, isso aí é só dificuldade de afirmação e pedra no caminho. Mas a partir do ponto que você é acusado de estupro, não tem nada de pedra no caminho, de dificuldade, isso aí é crime. Não pode deixar inverter os valores das coisas. A vítima é a menina."
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