'Não vim ao Brasil para fazer amigos', diz Abel sobre comportamento
O técnico Abel Ferreira voltou a falar sobre o seu temperamento "intenso" na beira do campo após a vitória por 3 a 1 sobre o Santos, hoje, no Morumbi, pelo Campeonato Paulista.
Polêmica após expulsão na Supercopa: "Tenho que melhorar meu comportamento na área técnica. Na área técnica, é o que for preciso para ganhar. Sou competitivo por natureza, uns gostam, outros não. Não vim para o Brasil fazer amigos. Eu aqui sou um um boneco, um ator, mostro o que me interessa, mas o que me interessa é o que os meus jogadores e a minha família pensam de mim. Quando quiserem saber de mim, não perguntem a jornalistas, perguntem a ex-treinadores e ex-jogadores meus. Eu fico furioso com incompetência, com os preguiçosos, porque sou um homem de trabalho".
Técnico 'mais invejado' do Brasil: "Sou um homem abençoado por Deus em tudo. Eu só sou grato em relação a isso, porque acho que me deu tudo. Acho que as coisas não devem ser vistas desta maneira. Estou onde estou, e quero chegar mais longe, e é fruto de muito trabalho, muito estudo, de ver o que o fazem os melhores. Foi isso que eu fiz desde comecei a competir".
Jogar no Morumbi: "Nossa rivalidade com o São Paulo é dentro das quatro linhas. Tinha uma amizade maior com o Crespo, que era meu vizinho. Eu morava na torre da frente, e ela na de trás. Até ali estava na frente dele. O São Paulo tem que ser nosso rival dentro das quatro linhas, fora, os clubes devem se unir. Acho que foi a melhor solução".
Recuperação de Gabriel Menino: "Tenho certeza absoluta que quando deixei o Menino de fora do Mundial de Clubes ele sofreu, e isso o ajudou a crescer. O momento de maturidade de um jogador não chega ao mesmo tempo. O Menino começa a se impor agora. Nós estamos aqui para o ajudar".
Sequência da temporada: "Há um plano que temos que seguir, os resultados não podem alteram o plano, e nós estamos todos alinhados com isso. O que eu vou notando é que a equipe vai melhorando de jogo para jogo, mas não sei. O futebol é muito volátil. Nós temos que perceber que temos que estar em busca no nosso melhor".
Vitória no clássico e festa da torcida: "Acho que o resultado é justo. O Santos merecia fazer um gol, mas [quero] valorizar o jogo e o espetáculo que houve não só dentro das quatro linhas, como fora. Nossos torcedores desfrutaram. O que mais gosto de ver na nossa torcida é quando festejam quando recuperamos cada bola, cada corte, defesa".
Gol do Santos: "Eles sabem o que nós devíamos ter feito, e não fizemos. Há um comportamento coletivo que não foi respeitado. Deveríamos ter sofrido aquele gol de outra maneira. Não seguimos o que tem a ver com a coordenação defensiva nessa componente".
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