Amiga que relata abordagem abre mão de segundo processo contra Daniel Alves
Daniel Alves se livrou nesta sexta-feira (3) de ser investigado num segundo processo por agressão sexual na Espanha. Ele está preso provisoriamente há duas semanas acusado deste crime. A amiga da mulher que denunciou inicialmente o jogador preferiu não ir adiante com sua própria acusação no momento.
Ela afirmou à juíza espanhola Maria Concepción Canton Martín que considera como prioritária a investigação do que aconteceu com a primeira mulher. A possibilidade da nova denúncia foi oferecida pela própria juíza, que cuida do caso desde o começo e ouviu a amiga nesta sexta-feira.
Novos elementos
De acordo com depoimento desta mulher, Daniel Alves tocou suas partes íntimas na noite de 30 de dezembro, na boate Sutton, em Barcelona.
Oito testemunhas do caso deram depoimento nesta sexta-feira. Todos reforçaram pontos da versão apresentada pela mulher de 23 anos que acusa Daniel Alves de tê-la estuprado e agredido fisicamente no banheiro de uma área vip da boate em Barcelona no fim do ano passado.
Entre as testemunhas estavam uma amiga e uma prima da denunciante. Elas estavam na boate no fim do ano passado e disseram à Justiça ter sido abordadas pelo jogador na área vip "com intenções aparentemente sexuais". Ao UOL, a advogada Ester García López, que representa a denunciante, já havia dito que o jogador "tocou uma outra mulher".
Próximos passos do caso
A defesa de Daniel Alves entregou nesta semana o recurso, pedido para que o jogador seja investigado em liberdade. A defesa tenta provar que a chance de o jogador deixar a Catalunha e voltar para o Brasil é nula. O pedido ainda não foi avaliado e a acusação tem até o dia 9 de fevereiro para contestar o documento.
Não há data para o julgamento. Se condenado por agressão sexual com violação, ou estupro, Daniel Alves pode pegar até 12 anos de prisão. A pena aumenta caso haja outros crimes.
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