O Flamengo encara o Al-Hilal amanhã (7), às 16h, na semifinal do Mundial de Clubes, valendo vaga na decisão. Do outro lado da chave, está o Real Madrid, que chega desfalcado para o torneio. No Fim de Papo, colunista Walter Casagrande disse que o Rubro-Negro tem todas as condições de voltar do Marrocos campeão do mundo, mas não pode cometer o pecado da soberba.
O Real ainda é um pouco favorito pelo histórico, mas com os desfalques, o Flamengo tem muita chance de ganhar esse título. Vai depender muito do Flamengo, porque tem a soberba da diretoria, 'ah, nós somos o Flamengo, somos favoritos e vamos ganhar o jogo'. Às vezes o Flamengo perde jogos importantes para ele mesmo, pela soberba que tem e é nítido isso. Mas se passar amanhã vai chegar forte contra um Real desfalcado", afirmou Casagrande.
Casão alertou, porém, que a semifinal contra o Al-Hilal pode ser uma casca de banana no caminho do Flamengo rumo ao bicampeonato mundial. Segundo ele, a responsabilidade da vitória está toda sobre Gabigol e companhia.
"O jogo mais complicado do Mundial é a semifinal, você é obrigado a ganhar, se não ganhar é vexame, como aconteceu com o Atlético-MG, Inter e Palmeiras. A pressão é muito grande nesse jogo, que o peso está todo em cima do Flamengo", analisou o colunista do UOL.
'Flamengo precisa ser malvadão', diz Marília Ruiz sobre semifinal
Na opinião da colunista Marília Ruiz, o Flamengo precisa entrar em campo amanhã totalmente focado na semifinal, no modo "malvadão" como brinca a torcida rubro-negra.
"O Flamengo precisa ser malvadão na semifinal do Mundial. Precisa ser malvado, não dá para pegar um time que a gente assistiu no último sábado e que chegou com bastante dificuldade a essa semifinal, e o Flamengo inteiro e sem nenhum desfalque, e não fazer uma partida à la Flamengo. Não dá para ganhar de 1 a 0 como ganhou do Boavista, ou até dá para ganhar de 1 a 0, mas precisa ser melhor, hegemônico na partida", disse Ruiz.
Casagrande defende Abel após fala sobre não vir ao Brasil fazer amigos
O técnico português Abel Ferreira gerou polêmica ao dizer não veio ao Brasil para fazer amigos, em alusão ao seu comportamento à beira do campo. Casagrande defendeu a declaração do treinador do Palmeiras e disse que ela não pode ser levada ao pé da letra. Segundo Casão, ele pensava como Abel quando foi jogar na Europa.
"Quando ele fala: 'Não vim aqui para fazer amigos, vim aqui para ganhar', eu entendo. Quando fui para a Europa eu pensava a mesma coisa. Eu queria jogar e fazer gols. Saí da Itália com diversos amigos, temos um grupo do Torino que a gente bate papo até hoje, mas eu não fui lá para fazer isso, fui para jogar bola e procurar meu espaço, então entendi o que o Abel quis dizer. Não foi prepotência ou arrogância, ele quis dizer que não veio para o Brasil para passear, veio para ganhar títulos."
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