O Flamengo estreia no Mundial de Clubes amanhã (7), às 16h, contra o Al-Hilal. No Fim de Papo, a colunista Marília Ruiz ressaltou que os comandados de Vítor Pereira precisam entrar em campo totalmente focados na semifinal, no modo "malvadão" como brinca a torcida rubro-negra.
O Flamengo precisa ser malvadão na semifinal do Mundial. Precisa ser malvado, não dá para pegar um time que a gente assistiu no último sábado e que chegou com bastante dificuldade a essa semifinal, e o Flamengo inteiro e sem nenhum desfalque, e não fazer uma partida à la Flamengo. Não dá pra ganhar de 1 a 0 como ganhou do Boavista, ou até dá pra ganhar de 1 a 0, mas precisa ser melhor, hegemônico na partida", analisou Marília Ruiz.
Questionada por Eduardo Tironi se o Flamengo tem condições de ganhar do Real numa eventual final, a colunista do UOL afirmou que os desfalques do time merengue aumentam as chances — e também a responsabilidade — do campeão da Libertadores.
"Si, se puede! Quanto menos partidas se tem, maior a sua chance de ganhar, a gente acabou de ver uma Copa em que o Marrocos chegou na semifinal. A graça do mata-mata é essa, com o Real sem Benzema, desfalcado, diminui muito a diferença. E aumenta a responsabilidade do Flamengo de jogar de igual para igual com o Real Madrid", completou Ruiz.
'Às vezes Fla perde para ele mesmo pela soberba', diz Casão sobre Mundial
Na opinião do colunista Wlater Casagrande, o Flamengo tem todas as condições de voltar do Marrocos campeão do mundo, mas não pode cometer o pecado da soberba.
"O Real ainda é um pouco favorito pelo histórico, mas com os desfalques, o Flamengo tem muita chance de ganhar esse título. Vai depender muito do Flamengo, porque tem a soberba da diretoria, 'ah, nós somos o Flamengo, somos favoritos e vamos ganhar o jogo'. Às vezes o Flamengo perde jogos importantes para ele mesmo, pela soberba que tem e é nítido isso. Mas se passar amanhã vai chegar forte contra um Real desfalcado", analisou Casão.
Casagrande defende Abel após fala sobre não vir ao Brasil fazer amigos
O técnico português Abel Ferreira gerou polêmica ao dizer não veio ao Brasil para fazer amigos, em alusão ao seu comportamento à beira do campo. Casagrande defendeu a declaração do treinador do Palmeiras e disse que ela não pode ser levada ao pé da letra. Segundo Casão, ele pensava como Abel quando foi jogar na Europa.
"Quando ele fala: 'Não vim aqui para fazer amigos, vim aqui para ganhar', eu entendo. Quando fui para a Europa eu pensava a mesma coisa. Eu queria jogar e fazer gols. Saí da Itália com diversos amigos, temos um grupo do Torino que a gente bate papo até hoje, mas eu não fui lá para fazer isso, fui para jogar bola e procurar meu espaço, então entendi o que o Abel quis dizer. Não foi prepotência ou arrogância, ele quis dizer que não veio para o Brasil para passear, veio para ganhar títulos."
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