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Ministério Público se opõe a recurso e pede que Daniel Alves siga preso

Ministério Público Espanhol quer que Daniel Alves permaneça preso durante investigações - Reprodução/Instagram
Ministério Público Espanhol quer que Daniel Alves permaneça preso durante investigações Imagem: Reprodução/Instagram
Talyta Vespa e Thiago Arantes

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo e em Barcelona

06/02/2023 16h00

O Ministério Público da Espanha divulgou uma nota nesta segunda-feira (6) em que afirma se opor ao recurso enviado pela defesa de Daniel Alves. De acordo com o documento, a entidade pede que o jogador brasileiro siga preso, uma vez que considera a persistência do risco de fuga e a veracidade dos indícios, levando a crer que o brasileiro cometeu a violação pela qual é investigado.

"O Ministério Público se opôs ao recurso de apelação contra a prisão do sr. Alves, porque as razões que motivaram a adoção da medida cautelar de prisão preventiva continuam existindo: mantêm-se os indícios racionais de criminalidade e o risco de fuga, sem que as medidas alternativas à prisão, propostas pela defesa, acabem com essas possibilidades", diz a nota.

Daniel Alves está preso provisoriamente desde 20 de janeiro, acusado de ter estuprado uma mulher de 23 anos em uma boate em Barcelona. A defesa pediu a soltura do jogador, na semana passada, e a acusação deve oficializar a oposição ao pedido nesta semana.

O que alega o MP para pedir a manutenção da prisão?

  • Indícios de que Daniel Alves cometeu o crime.
  • Risco de fuga para o Brasil.
  • Soluções não-convincentes oferecidas pela defesa

O Ministério Público Espanhol afirma, ainda em nota, que é contra boates se tornarem parte de acusação. Assim que Daniel Alves foi preso, a Federação Catalã de Associações de Atividades Recreativas e Musicais (Fecasarm) e a Spain NightLife disseram ter interesse em compor a investigação como parte acusatória.

No recurso, entregue à Justiça na semana passada, a defesa de Daniel Alves listava uma série de medidas cautelares que o jogador concordava em adotar para se contrapor ao risco de fuga: o uso de pulseira eletrônica, uma ordem de restrição de 500 metros com relação à vítima, apreensão de passaporte brasileiro e espanhol, além da disponibilidade para comparecer diariamente a uma delegacia ou juizado.

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