VP detona árbitro após eliminação e diz que Fla ganharia 'no 11 contra 11'
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O técnico Vitor Pereira, do Flamengo, disparou contra a arbitragem na derrota para o Al-Hilal, que culminou na eliminação do Mundial de Clubes, e disse que sua equipe seria vencedora sem a expulsão de Gerson.
O que ele disse?
Por que o Flamengo perdeu? "Vou dar minha opinião, mas ela é só minha. Nós nos preparamos para este adversário, estudamos eles. O que não nos preparamos foi para um arbitragem que, do meu ponto de vista, não foi ajustada para este nível de competição. Desde o primeiro minuto, o árbitro foi condicionante na amostragem dos amarelos com falta de critério. Foi uma arbitragem provocatória, que enervou a equipe. Foram muitas paradas e houve uma permissividade com as paradas, mas isso não explica tudo. No 1° tempo, pelo que me lembro, eles chegaram duas vezes com os dois pênaltis. No 11 contra 11, fomos muito mais time e propomos o jogo, mas não conseguimos traduzir em gols. No 2° tempo, com um a menos, para mim não existiu apatia. Jogar com um a menos não é fácil, ainda mais estando em desvantagem no marcador."
Jogo do Al-Hilal. "Sinceramente, não vi o Al-Hilal no 1° tempo. Nós propomos o jogo e tentamos de diferentes maneiras. Não me lembro de o Hilal ter feito nada de especial no 1° tempo, com exceção do pênalti que conseguiu. No 2° tempo, de fato, com um jogador a menos, é mais difícil achar os espaços na hora certa."
Desempenho do Flamengo. "Acho que o time trabalhou bem, mas preparou-se em um nível competitivo que não tem muito a ver com aquilo que pegamos no jogo da Supercopa. Hoje, para mim, foi um jogo diferente. É um jogo que tem que ser explicado... eu não vou falar mais da arbitragem, mas foi muito condicionado. [A arbitragem condicionou] uma equipe que começou a ser carregada com amarelos nos seus jogadores fundamentais e que precisa de uma reação forte após a perda de bola e não pode fazer faltas. No 2° tempo, foi um outro jogo, a equipe tinha um a menos e tentou o empate."
Expulsão de Gerson. "Naturalmente, isso desequilibra e não temos a possibilidade de ter tanto a bola. Jogamos 11 contra 10 e isso não é a mesma coisa. Estou convencido que, com 11 contra 11, sairíamos vencedores. Eu não posso explicar este jogo, já fizemos alguns bons jogos e estamos em um processo de evolução."
Patrocinador árabe afetou arbitragem? "Eu também queria saber, sinceramente. Queria ter essa resposta. O que posso é analisar os fatos e, hoje, na minha opinião, assistimos à uma arbitragem que não se ajustou ao nível da competição que é o Mundial. Uma semifinal desta merece uma arbitragem de outro nível."
Substituição de Arrascaeta. "Eu nunca tiraria o Arrascaeta no intervalo, isso está fora de questão, mas a equipe tem propensão ofensiva e ficou sem um jogador. Em alguns momentos, a equipe se desequilibra defensivamente. Os jogadores que equilibram o time defensivamente são o Gerson e o Thiago Maia e eles sustentam quem tem criatividade, como Arrascaeta, Éverton, Pedro e Gabigol, além dos dois laterais. No intervalo, com um a menos e com o resultado adverso, o treinador tem que tomar decisões, e elas são sempre discutíveis. Tive que optar por uma equipe viva no campo ou então iria para o desequilíbrio total só com o Thiago Maia no meio. Neste caso, poderíamos levar mais um, dois ou três. Não foi minha vontade tirar o Arrascaeta. Entre os quatro, tive que optar por um deles. Se eu tirasse o Gabigol, o que vocês estariam perguntando? Optei pelo Arrascaeta porque o Éverton consegue equilibrar um pouco mais a equipe. Foi uma decisão muito difícil."
Opções por Matheuzinho e Ayrton Lucas. "São jogadores rápidos e nós enfrentaríamos jogadores rápidos nos corredores. Eles conseguem dar profundidade ao jogo e repor defensivamente de maneira rápida. Optei pelos dois porque pensei que o jogo exigia isso. Gostei dos dois, com exceção do pênalti que aconteceu no início do jogo."
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