Incêndio no Ninho faz quatro anos com família na Justiça e sem culpados
O incêndio do Ninho do Urubu completa quatro anos hoje (8) com uma ação em curso e sem punições aos responsáveis. Das famílias das vítimas da tragédia no CT do Flamengo, a do goleiro Christian Esmério segue em um embate judicial com o clube.
A luta dos familiares de Esmério no triubunal já dura mais de um ano. O processo está em andamento na 33ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
Recentemente, o Rubro-Negro requereu a produção de provas relativas à apuração das condições dos módulos de habitação, influência das condições climáticas e oscilação no fornecimento de energia elétrica e relação do clube com a empresa contratada para locação dos módulos habitacionais.
Há o aguardo de novas manifestações para o avanço da ação. O pedido inicial da família é de um total de R$ 8.440.000,00, com danos morais e pensionamento.
Demais acordos
As outras 10 negociações foram concluídas (o pai e a mãe de Rykelmo fizeram acordos de forma separada). Dos sobreviventes, apenas Francisco Dyogo, Ryan Luka e Jhonata Ventura seguem no clube.
STJ não aceita trancamento de ação
Em junho do ano passado, a 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou recurso de Habeas Corpus impetrado por Macio Garotti, um dos denunciados pelo incêndio no Ninho do Urubu, e manteve ação contra os acusados pela tragédia que vitimou dez meninos das divisões de base do Flamengo. Garotti foi diretor de Meios do Fla em parte da gestão de Eduardo Bandeira de Mello.
"O colegiado negou pedido do diretor de meios, ao considerar que ele era importante influenciador na cadeia de tomada de decisão no clube, e teria sido negligente quanto aos cuidados", diz trecho do comunicado do MPRJ.
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