Tite recusa proposta da Coreia do Sul, e interesse do Equador não avança
Fora da seleção brasileira oficialmente há menos de um mês, Tite tem sido alvo de seleções que disputaram a Copa do Mundo do Qatar. Nas últimas semanas, recusou duas propostas:
Da Coreia do Sul, que queria o treinador para a disputa da Copa Asiática, entre junho e julho deste ano. Gilmar Veloz, empresário de Tite, recebeu uma proposta de quatro anos. Tite agradeceu, mas disse não.
Do Equador, que queria que o treinador assumisse o time já em março, para estrear nas Eliminatórias em junho com novo comando. A sondagem envolveu questões sobre salário e formação de comissão técnica, mas não avançou.
Interessados com pressa x Tite de férias
A Coreia do Sul quer um técnico logo porque não vence a Copa Asiática há 60 anos. O torneio acontece no meio do ano e a seleção está sem técnico desde a eliminação para o Brasil, nas oitavas de final da Copa do Mundo do Qatar, quando o português Paulo Bento pediu demissão.
O Equador também está sem técnico desde a Copa, quando o argentino Gustavo Alfaro, amigo e admirador de Tite, foi demitido. A ideia é que o novo técnico tenha ao menos os amistosos de março para fazer testes antes das Eliminatórias.
Tite não deseja trabalhar no primeiro semestre de 2023. Ele quer um período de descanso com a família depois de seis anos na seleção brasileira.
Outro foco é se recuperar de uma artrose no joelho. Ele se aposentou como jogador aos 28 anos depois de seguidas operações no joelho, que deixaram um problema crônico. Quando há sobrecarga, especialmente com ganho de peso, há dor e movimentos debilitados. O médico da família indica uma cirurgia de colocação de prótese no joelho. Tite tem 61 anos.
Tite tem vontade de trabalhar na Europa
As conversas não evoluíram porque o desejo de Tite é testar o mercado europeu. Para pessoas próximas, Tite diz há tempos que depois da seleção brasileira queria trabalhar na Europa. O desejo era independente da Copa do Mundo, pois a decisão de que ele não seguiria na CBF estava tomada desde a virada de 2021 para 2022.
O prazo de seis meses sabáticos tem a ver a nova temporada europeia. É no meio do ano que os clubes vão ao mercado buscar treinadores e novos atletas.
A preferência do treinador é por um clube de Espanha, Itália ou Portugal, países em que ele domina o idioma e não teria problema de comunicação.
Trabalhar no futebol brasileiro no segundo semestre não é algo descartado, mas também não é o plano A.
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