Futebol

Arnaldo Ribeiro: 'Apoio da arquibancada é o que tem segurado Rogério Ceni'

Colaboração para o UOL, em Aracaju

09/02/2023 18h33

Após a derrota de virada do São Paulo para o Bragantino, Arnaldo Ribeiro afirmou que o técnico Rogério Ceni só não caiu ainda do cargo porque está sendo segurado pela torcida no Morumbi. No Fim de Papo, ele destacou o contraste de ambiente entre as redes sociais e a arquibancada.

"É muito diverso o ambiente da internet do ambiente do Morumbi, isso já vinha acontecendo no ano passado e agora está muito gritante. O São Paulo batendo recordes de público, quando se trata de um clube grande numa fila grande, esses dois ambientes se distanciam ainda mais, é o que está acontecendo no momento."

A maior prova disso foi a derrota contra o Corinthians no Morumbi que encerrou o tabu, o time não foi vaiado nem o Rogério foi ofendido ou questionado em nenhum momento. Esse apoio das arquibancadas e da torcida organizada é que tem segurado o Rogério Ceni, porque quando a arquibancada se volta contra, não tem dirigente que segure, como foi o caso do Sylvinho no Corinthians no ano passado", argumentou Arnaldo Ribeiro.

'Ceni não tem distanciamento emocional para comandar o São Paulo', diz Juca

Na visão de Juca Kfouri, Rogério Ceni não tem tido distanciamento emocional para comandar o clube onde é ídolo. Questionado no Fim de Papo quem é o principal responsável pela situação do Tricolor, o colunista do UOL elegeu Ceni.

"Eu acho o Rogério e vou dizer isso tentando contextualizar uma questão que me preocupa não é de hoje. Cada vez mais me convenço que se há um clube do qual o Rogério precisa ficar longe como treinador, é o São Paulo. Ele vai acabar ficando na história como o goleiro extraordinário que foi, mas correndo o risco de ficar mais como vilão do que como herói pelas passagens dele como treinador. Ele não tem distanciamento para ser técnico do São Paulo."

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"O que me deixa irritado, tanto com Braz e mais ainda com Landim, que só aparece na boa, é a arrogância. Nenhuma satisfação ao torcedor. Antes do jogo passaram mandando beijos parecendo os reis do Marrocos, e desapareceram com o resultado do jogo. Ele [Braz] não me convence como homem de futebol, pode ser bom na política, na articulação, e o Flamengo não tem sido exemplar no trato de seus treinadores. Meia dúzia desde que o Jorge Jesus saiu."

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Assista ao Fim de Papo na íntegra

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL