Daniel Alves: acusação se opõe a recurso e pede que jogador siga na prisão
A advogada da mulher que acusa Daniel Alves de agressão sexual apresentou nesta quinta-feira (9) uma contestação ao recurso da defesa do jogador, que pedia o fim da prisão provisória. O lateral-direito foi detido em 20 de janeiro, depois de prestar depoimento na Cidade da Justiça de Barcelona.
Ester García López, que representa a denunciante, sustenta no documento que Daniel Alves deve continuar na prisão. O Ministério Público espanhol, que também participa do caso como acusação, já havia enviado uma contestação semelhante na segunda-feira.
"Entendemos que, além dos numerosos indícios de criminalidade, o risco de fuga continua, sendo necessária a medida cautelar imposta para garantir sua presença durante todo o procedimento, até que haja uma solução final", disse a advogada em nota enviada ao UOL.
No recurso apresentado pela defesa na semana passada, e ao qual o UOL teve acesso, o advogado Cristóbal Martell listou uma série de medidas cautelares alternativas que Daniel Alves estaria disposto a adotar para sair da prisão: o uso de pulseira eletrônica, uma ordem de restrição de 500 metros com relação à vítima, apreensão de passaporte brasileiro e espanhol, além da disponibilidade para comparecer diariamente a uma delegacia ou juizado.
Tanto o MP quanto a acusação particular consideram que as medidas alternativas não evitam que o jogador possa deixar a Espanha, o que dificultaria o andamento do processo e uma possível prisão caso fosse condenado.
Com as contestações do Ministério Público e da advogada da denunciante entregues, cabe agora à Audiência Provincial de Barcelona tomar uma decisão sobre a permanência ou liberação de Daniel Alves. A resposta acontecerá nos próximos dias, mas não há uma data determinada.
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