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Contra pressão por gols, Endrick faz terapia dentro e fora do Palmeiras

Endrick, do Palmeiras, em jogo contra o Santos pelo Paulista - Marcello Zambrana/AGIF
Endrick, do Palmeiras, em jogo contra o Santos pelo Paulista Imagem: Marcello Zambrana/AGIF
Lucas Musetti Perazolli e Gabriela Brino

Do UOL, em Santos (SP)

10/02/2023 04h00

Endrick conta com a psicoterapia para lidar com a pressão de ser protagonista do Palmeiras aos 16 anos. O atacante faz sessões semanais dentro e fora do Verdão.

O centroavante está incomodado com o jejum de sete partidas. Contando com o ano passado, são nove jogos sem balançar as redes. Ele foi promovido ao elenco profissional em 2022 como grande estrela.

Endrick sabe que pode ajudar o Palmeiras além dos gols, mas esperava por um momento mais artilheiro neste início de Campeonato Paulista. A ideia com as terapias é se manter calmo e entender que é apenas uma questão de tempo.

Apoio irrestrito

Endrick tem o suporte do departamento de psicologia do Palmeiras, que foi otimizado depois de o zagueiro Renan matar um motociclista em um acidente de carro em julho de 2022. O contrato do jovem foi rescindido por justa causa. O pensamento é manter a terapia mesmo se o jejum acabar.

O apoio se estende aos demais funcionários, comissão técnica e, obviamente, Abel Ferreira. O português e os líderes do elenco, como Gustavo Gómez e Weverton, também falam com o garoto frequentemente.

Abel tem dito a Endrick que ele precisa se manter concentrado e respeitando a movimentação pedida em campo. Se ficar ansioso, ele sairá de sua posição e aí sim os gols não sairão. O atacante espera que o jejum termine contra o Água Santa, domingo, no Distrital do Inamar.

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