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Fla é abandonado por CBF e Conmebol e vê supremacia árabe no Mundial

Presidente do Fla, Rodolfo Landim (dir.) assiste jogo contra Al Hilal ao lado de presidente da Fifa, Gianni Infantino (centro) - Divulgação / Instagram de Gianni Infantino
Presidente do Fla, Rodolfo Landim (dir.) assiste jogo contra Al Hilal ao lado de presidente da Fifa, Gianni Infantino (centro) Imagem: Divulgação / Instagram de Gianni Infantino

Do UOL, em Tânger

11/02/2023 04h00

Representante do Brasil e da América do Sul no Mundial do Clubes, o Flamengo ficou abandonado por suas entidades na competição. Nem a CBF e nem a Conmebol enviaram seus presidentes para o jogo do Rubro-Negro na semifinal, quando foi derrotado pelo Al Hilal por 3 a 2, e o clube se sentiu desprestigiado. O Governo Federal brasileiro também não enviou representante. Nos corredores rubro-negros há dirigentes, inclusive, dizendo que "na época do Ricardo Teixeira seria diferente".

Em contrapartida, o Flamengo viu ao seu redor, na derrota para o Al Hilal, uma presença maciça de autoridades da Arábia Saudita, país do adversário que o venceu. O governo é o patrocinador máster do Mundial de Clubes, com o slogan "Visit Arábia" (visite a Arábia), que está sendo exibido em placas de publicidade nos jogos e também nos backdrops das entrevistas. A Arábia Saudita é cotada para sediar os dois próximos Mundiais de Clubes, de 2023 e 2024.

Presidente da CBF desiste de ir ao Mundial após derrota do Fla

O UOL entrevistou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, no dia 17 de janeiro, na sede da entidade. Na ocasião, o dirigente garantiu que estaria presente no Marrocos durante o Mundial de Clubes, mas não foi o que aconteceu.

O dirigente preferiu permanecer no Brasil de olho na organização do Campeonato Brasileiro, segundo a assessoria da entidade, após a derrota do Flamengo para o Al Hilal, De acordo com a instituição, uma Assembleia Geral da competição precisa ser realizada com até 60 dias de antecedência do início do torneio.

A Conmebol, por sua vez, também não compareceu. Antes do torneio, numa forma de incentivar o Flamengo e também de quebrar a hegemonia europeia recente na competição, divulgou que daria um prêmio de R$ 25,5 milhões caso o Rubro-Negro fosse campeão.

A reportagem entrou em contato com a assessoria da Conmebol para questionar a ausência da entidade, mas ainda não obteve resposta. Caso seja enviado um posicionamento, a matéria será atualizada.

Debate sobre mudanças no time

No programa Fim de Papo, Renato Maurício Prado falou a possibilidade de Vítor Pereira mexer no time para que o Flamengo jogue como o treinador gosta. Ele entende que é um risco para o treinador 'Vai ter que ganhar muito, senão a arquibancada derruba ele só no grito de 'burro' '. Milly Lacombe comparou: 'É como querer fazer sempre o mesmo prato mas com ingredientes diferentes'.