Colunistas: Ramon pode repetir Scaloni e se firmar como técnico do Brasil?
Ramon Menezes, técnico da seleção brasileira na campanha do título do Sul-Americano sub-20, comandará o time principal do Brasil de forma interina em um amistoso contra o Marrocos marcado para o dia 25 de março, conforme anunciou hoje a CBF.
A confirmação de Ramon como técnico interino da seleção fez o UOL levantar a seguinte questão com os colunistas: Ramon pode repetir Scaloni na Argentina e se firmar como técnico do Brasil? Veja as respostas mais abaixo:
A trajetória de Scaloni na Argentina
Para quem não se lembra, Lionel Scaloni, técnico da Argentina no título da Copa do Mundo do Qatar, assumiu o comando da seleção de forma interina, por falta de opções.
Ele havia trabalhado como auxiliar de Jorge Sampaoli no Sevilla (2016/17) e na seleção argentina (2017/18), inclusive na Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
Com a demissão de Sampaoli após o Mundial, a AFA (Associação de Futebol Argentino) começou a buscar outro nome para substituí-lo, mas acabou apostando em Scaloni como interino.
Os resultados apareceram, Scaloni foi efetivado e assim deu início ao seu primeiro trabalho como treinador principal. Até aqui, já conquistou a Copa América de 2021 vencendo a seleção brasileira em pleno Maracanã e a Copa do Mundo do Qatar.
Veja as respostas dos colunistas:
A julgar pelas conversas com Ancelotti e o fato de que mostrar serviço em amistoso, ou mesmo no início das Eliminatórias, não gabaritaria Ramon para assumir a Seleção em definitivo, parece-me bastante improvável. Tudo pode acontecer, mas Scaloni é muito mais uma exceção que confirma a regra do que um prenúncio.
ALICIA KLEIN
Não, porque não é o plano e eventuais vitórias em amistosos ou até já nas eliminatórias não seriam parâmetros para avaliar o trabalho tão positivamente a ponto de abrir mão de um estrangeiro mais experiente.
ANDRÉ ROCHA
Tem uma pequena chance de Ramon virar o Scaloni para apenas um cenário: a CBF ouvir não de Ancelotti, Guardiola e todos os grandes figurões da Europa, ouvir não de Abel Ferreira e ainda não aceitar o lobby do Jorge Jesus. Aí não haveria nome de consenso brasileiro. Difícil, porém não impossível.
DANILO LAVIERI
Não. CBF tem deixado claro que procura um nome de impacto para comandar a seleção, que em 2026 vai completar 24 anos sem a Copa. Alguém será contratado em breve e Ramon voltará à sub-20.
JUCA KFOURI
Não. CBF tem deixado claro que procura um nome de impacto para comandar a seleção, que em 2026 vai completar 24 anos sem a Copa. Alguém será contratado em breve e Ramon voltará à sub-20.
MARCEL RIZZO
Não. O fato de vencer um Sul-americano sub 20 o deixa atrás de André Jardine, que ganhou a Olimpíada. E Scaloni tinha Lionel Messi. E Neymar não é Messi nem nada, se muito for, é um Tostão.
MENON
Repetir os feitos de Scaloni? Acredito que seja mais ou menos como acertar na loteria. Agora, ser efetivado no futuro, acho totalmente possível. Infelizmente a seleção brasileira já não seduz técnicos de ponta como no passado. Se ele conquistar a confiança do grupo e bons resultados nos primeiros jogos, vejo sua efetivação como quase certa.
MILTON NEVES
Ramon não será técnico efetivo do Brasil. E, como também não faz parte da comissão da seleção adulta, nem deveria ser utilizado como interino em um amistoso de começo de ciclo. Com Ramon, esses jogos não servirão para nada, nem para observação de novos atletas (já que não temos treinador escolhido). Sendo assim, mais digno seria nem ir a campo nesta Data Fifa.
RAFAEL REIS
Não acredito. Ele é um bom técnico, mas ainda tem limitações, demonstradas nos clubes que dirigiu. Casos como o de Scaloni são completamente fora da curva. Além disso, Ramon terá poucos jogos para se firmar, já que a CBF quer contratar um treinador estrangeiro no meio do ano.
RENATO MAURÍCIO PRADO
São situações diferentes. A busca da CBF por um novo treinador de peso é muito mais explícita em relação ao que era a vontade da AFA ao colocar Scaloni como interino. É claro que pode haver um encaixe imediato, bons resultados e ótimo futebol com Ramon. Mas não há nenhuma competição de peso neste momento para dar força a um possível movimento de efetivação.
RODRIGO COUTINHO
Não acredito até porque duvido que a CBF correrá esse risco. Mas poderia: a única coisa que importa para um técnico de seleção é a Copa do Mundo e acertar na convocação e trocas durante um mês. O tal do "ciclo", como ficou muito claro nos 6 anos de Tite, é supervalorizado e não serve para absolutamente nada.
VITOR GUEDES
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