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Quem é o jogador resgatado em caverna em 2018 que morreu aos 17 anos

Duangpetch Promthep durante conferência em Chiang Rai, na Tailândia - SOE ZEYA TUN/REUTERS
Duangpetch Promthep durante conferência em Chiang Rai, na Tailândia Imagem: SOE ZEYA TUN/REUTERS

Do UOL, no Rio de Janeiro

15/02/2023 10h27Atualizada em 15/02/2023 12h06

Duangpetch Promthep, um dos 12 meninos resgatados de uma caverna na Tailândia em 2018, morreu no Reino Unido. O garoto foi encontrado inconsciente no quarto onde dormia, em Leicestershire.

Em agosto do ano passado, o jovem revelou que havia ganhado uma bolsa de estudos para jogar.

"Hoje meu sonho virou realidade", escreveu Dom, como era conhecido, em uma rede social.

Dom sonhava em jogar pela seleção tailandesa e sempre usava a hashtag "#footballismylife" (futebol é minha vida) nas redes sociais.

Ligação com o futebol

Ele era o capitão do Wild Boars, equipe que ficou presa junto com o treinador por duas semanas durante uma excursão à província de Chiang Rai.

Promthep tinha 13 anos na época do acidente. Ele morreu aos 17.

O adolescente atualmente cursava uma academia de futebol do Reino Unido —a Brooke House College Football Academy. Ele se matriculou no final de 2022.

A morte de Dom emocionou ex-companheiros.

"Você me disse para esperar e ver você jogar pela seleção, sempre acreditei que você faria isso", escreveu Prachak Sutham, um dos meninos resgatado com Promthep em 2018.

Promthep estudou na Vachiralai Bee School em Chiang Mai antes de ir para o Reino Unido.

Ele tinha sido feito parte de um time juvenil em Chiang Mai e era um grande fã de futebol.

Em uma de suas últimas postagens, em janeiro, o jovem mostrou um esboço de seu "kit dos sonhos do time de futebol", com camisa, short, meias e chuteiras com listras azuis e rosa.

Uma matéria do The Guardian de 2018 dizia que Dom tinha uma forte capacidade de liderança e um ótimo senso de humor.

Quando voltou para casa após o resgate, Promthep ganhou um bolo de aniversário, uma refeição de arroz com carne de porco, uma cama aconchegante e uma viagem para comprar um celular novo.

Na época, Dom morava com a tia, a quem chamava de mãe, o tio e a avó.