Organizadas defendem fim de brigas em SP, mas corintianos ficam em silêncio
Torcidas organizadas de Palmeiras, São Paulo, Santos, Ponte Preta e Guarani anunciaram, desde ontem, uma espécie de pacto contra brigas envolvendo membros de suas organizações.
Apesar dos movimentos, as torcidas relacionadas ao Corinthians não se manifestaram: as páginas de Gaviões da Fiel, Camisa 12, Pavilhão 9 e Coringão Chopp optaram pelo silêncio e chegaram a publicar outros conteúdos em suas redes.
Por outro lado, a Mancha Verde, a Independente, a Torcida Jovem, a Jovem Ponte e a Fúria Independente prometeram punições aos seus integrantes em caso de confusões com rivais.
O Corinthians enfrenta hoje o Palmeiras na Neo Química Arena e há reforço na segurança para evitar confrontos — na semana passada, uma emboscada feita por palmeirenses deixou corintianos feridos.
PCC envolvido?
Uma série de áudios, textos e postagens atribuídos ao Primeiro Comando da Capital (PCC) tomou conta das redes sociais e grupos de WhatsApp de torcidas organizadas de São Paulo ontem (15) e levou torcedores a propor o fim das brigas no futebol paulista.
Nos áudios, torcedores relatam reuniões nas quais integrantes do PCC teriam ordenado o fim da violência no futebol.
Procurados, a Polícia Civil, o Ministério Público e as lideranças das organizadas não confirmaram a ordem do PCC. Jorge Luís, o presidente da Mancha Verde, negou enfaticamente qualquer contato com a organização.
A mera possibilidade de a ordem ser verdadeira, no entanto, já provocou medo em muitos torcedores. Eles agora têm a certeza de que não haverá episódios de violência entre as torcidas paulistas ao menos nas próximas semanas.
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