CBF tenta fugir de técnicos 'polêmicos' em busca por Ancelotti na seleção
A capacidade de comunicação com torcedores e o trato amistoso em relação à imprensa foram fatores importantes para a CBF na definição do nome de Carlo Ancelotti como principal alvo para treinar a seleção brasileira.
A CBF quer fugir do perfil de técnico considerado mais polêmico, o que deixa numa espécie de segunda prateleira de interesse nomes como Jorge Jesus, Luis Enrique ou Abel Ferreira.
CBF procura técnico para além do campo
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, não pretende apresentar publicamente este argumento. Ele dá dicas em algumas entrevistas, como aconteceu depois da final da Supercopa do Brasil, no começo de fevereiro, ao dizer que o novo técnico da seleção precisava ter "uma relação aberta com todos, jornalistas, povo e ídolos".
A CBF entende que ser técnico da seleção vai além de fazer escolhas técnicas e táticas que aproximem o time do resultado positivo em campo. É importante ter bom comportamento na beira do campo e fora de campo, boa convivência com torcedores, imprensa, arbitragem, dirigentes e ídolos da seleção e ser uma espécie de representante dos posicionamentos da entidade. Ednaldo via essa conduta em Tite e espera repetir com o novo treinador.
À espera do 'sim' de Ancelotti
Ancelotti é o objetivo principal da CBF desde o ano passado, quando deu sinalização positiva aos primeiros contatos feitos por representantes do mercado — como o UOL informou ainda em dezembro. As conversas evoluíram nas últimas semanas porque o ex-jogador Kaká entrou na roda e apareceu como possível novo coordenador da seleção. Os próximos passos da negociação envolvem uma viagem do staff do treinador para o Brasil em março e a negociação para rescisão de contrato com o Real Madrid.
Caso não haja acerto com Ancelotti, a CBF vai tentar outro nome de destaque no futebol europeu, considerado do mesmo nível, unânimes e inquestionáveis. José Mourinho e Zidane são os treinadores mais elogiados nos bastidores. Daí vem a "segunda prateleira", com os profissionais cujo comportamento extracampo ou na beira do campo causam receio na CBF: Jorge Jesus, Luis Enrique e Abel Ferreira.
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