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Vitão detalha melhor função de Guedes e elogia Corinthians: 'Jogou muito'

Do UOL, em São Paulo

19/02/2023 22h03

Vitor Guedes, colunista do UOL, opinou sobre o posicionamento ideal de Roger Guedes na equipe do Corinthians. Em participação no "Fim de Papo" de hoje, o jornalista disse que o atleta rende mais em formações com dois atacantes.

Não vou comparar o Guedes com o Gabigol, mas entendam bem: o Gabigol não é 9 e não é 7, ele é um atacante que joga [no sistema] com dois atacantes, como Bebeto e Romário em 1994. O Roger Guedes também não é 9 e não é 11, ele é um atacante que joga com dois atacantes. Não é um cara multifacetado e versátil. Ele joga como atacante. Pode ser 1° ou 2° atacante em um time que tem dois, mas ele não vai voltar e marcar lateral. Ele não fica enfiado nem na área, nem na ponta. Ele tem jogado bem nessa função, que é onde ele joga bem" Vitor Guedes no "Fim de Papo"

Vitória maiúscula do Corinthians?

O colunista ainda abordou a vitória corintiana sobre o Mirassol por 3 a 0, em jogo disputado hoje na Neo Química Arena e válido pelo Campeonato Paulista. Para ele, apesar do bom resultado, as chances dadas ao adversário do interior precisam ser pontuadas.

"O Corinthians é um time que, quando joga em Itaquera, joga muita bola, cria muito, ganha sempre e permite muitas chances aos adversários. Fora de casa [complica]... O Corinthians jogou um grande futebol. Dá para sublinhar os pontos positivos, mas os problemas que o Corinthians apresentou contra Palmeiras e em outros jogos, apresentou de novo: permitiu muitas chances ao adversário. É um problema que, em grandes jogos, pode custar. Mas não dá para reclamar de um 3 a 0", finalizou.

Santos reage com Lucas Lima

Também presente no "Fim de Papo", a jornalista Gabriela Brino, do UOL, abordou a atuação de Lucas Lima na goleada do Santos sobre a Portuguesa.

"É inegável que o Lucas Lima fez muita diferença dentro de campo. Ele já tinha feito o 1° jogo bom, e hoje se sentiu absolutamente a vontade. O time, como um todo, estava jogando por ele. Ele foi um maestro e deu passes muito bonitos, mas é triste ver que ele fez o básico: ele fez um básico muito bem feito, ele tem talento, e isso foi suficiente para o time começar a reagir. Só faltava uma peça lúcida dentro de campo, e ele é esse cara", disse ela.