Caçula da Copa do Brasil não existia antes da pandemia e tem meta ousada
O Falcon, de Sergipe, nem existia antes da pandemia de covid-19. O clube é um dos estreantes e o mais jovem da Copa do Brasil 2023. Mas nem por isso deixa de ter metas audaciosas. A começar por uma vitória sobre o Volta Redonda, hoje (22), às 16h, em seu primeiro jogo por uma competição nacional.
O jogo será no Batistão, em Aracaju, e o time fluminense tem a vantagem do empate. Ontem (21), a primeira zebra da competição foi a vitória do Marcílio Dias sobre a Chapecoense.
O Falcon foi criado em 23 de novembro de 2020 e logo de cara começou a ter destaque estadual. Em 2021, subiu da segunda para a primeira divisão em Sergipe. A vaga na Copa do Brasil veio por causa do vice-campeonato sergipano em 2022.
"O projeto é agressivo. Em cinco anos desde o nascimento eu quero estar na Série B. Começamos do zero. É meio complicado", disse Marlei Feliciano, presidente e investidor do clube.
O clube nasceu como empresa limitada, virou associação para ter um regime mais favorável de impostos e poder captar verbas incentivadas. Agora, já mira a transformação em SAF para captar mais recursos, com a associação ficando como sócia do negócio.
Marlei é empresário do ramo imobiliário no Rio de Janeiro e já esteve à frente de uma empresa gestora da carreira de jogadores.
Curiosamente, ele tem boa relação com a diretoria do Volta Redonda. Feliciano era o empresário de um dos jogadores que recentemente deram retorno técnico e financeiro ao Voltaço, o atacante Alef Manga, atualmente no Coritiba.
O Falcon está de olho na cota da Copa do Brasil porque mantém times nas categorias de base, a partir da sub-15, além dos profissionais.
Entre os investimentos do cotidiano está uma cozinha que dá cinco refeições a cerca de 150 pessoas por dia. Os R$ 750 mil da participação na primeira fase da Copa do Brasil ajudarão a reforçar o caixa.
"O custo total do clube, com a base implantada, é de R$ 450 mil a R$ 500 mil por mês. O prêmio cobre um mês e meio de operação", explica Feliciano.
Neste ano, o Falcon também disputará a Série D do Brasileirão e por isso trata como factível a ideia de subir mais degraus no futebol nacional. Ainda que seja um "bebê" de dois anos.
Tabela de Cotas da Copa do Brasil 2023
1ª fase [80 clubes] - R$ 1,4 milhão (10 clubes da Série A) | R$ 1,25 milhão (16 clubes da Série B) | R$ 750 mil (outros clubes)
2ª fase (40 clubes) - R$ 1,7 milhão (Clubes da Série A) | R$ 1,4 milhão (Clubes da Série B) | R$ 900 mil (outros clubes)
3ª fase (32 clubes) - R$ 2,1 milhões
Oitavas (16 clubes) - R$ 3,3 milhões
Quartas (8 clubes) - R$ 4,3 milhões
Semifinal (4 clubes) - R$ 9 milhões
Vice-campeão - R$ 30 milhões
Campeão - R$ 70 milhões
- O campeão pode faturar até R$ 91,8 milhões, caso faça parte da Série A e dispute todas as fases da competição.
- A premiação dos finalistas representa um aumento de 17% em relação ao pago pela entidade em 2022.
- As cotas das demais fases também receberam acréscimo de até 20%.
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