Jornal: Após ser absolvido, Greenwood teve 1ª reunião com chefia do United
Mason Greenwood já encontrou a chefia do Manchester United após ter suas acusações de agressão e violência sexual retiradas pela justiça inglesa, de acordo com o jornal 'The Sun'.
O clube mantém investigação e ainda não decidiu o futuro do atacante. A reunião entre ele e a chefia do clube faz parte desse processo e a tendência é que existam outras até que sua integração ou não ao elenco seja definida.
Greenwood continua suspenso pelo United, apesar de estar inscrito em competições como o Campeonato Inglês. Acredita-se que, caso receba a decisão de que ficará no clube, o atacante de 21 anos não atuará nesta temporada.
A reunião aconteceu no dia 16 deste mês, às vésperas da primeira partida contra o Barcelona na Liga Europa.
"Mason e sua equipe se reuniram com o clube para iniciar o processo de tentar entender exatamente o que pode ou não ter acontecido. É uma situação extremamente delicada e o clube acha justo que Mason tenha a oportunidade de se explicar completamente. O clube está ansioso para ouvir sua versão dos acontecimentos. Somente quando eles tiverem o quadro completo, eles poderão começar a levar as coisas adiante", disse uma fonte ao 'The Sun'.
O jornal também afirma que o técnico Erik Ten Hag e o jogador conversaram por telefone quando as acusações foram retiradas. Greenwood fez o mesmo com alguns companheiros de time, especialmente os que conhece desde a base.
Ele tem contrato até 2025 e continua recebendo salário, embora tenha perdido patrocínios importantes, como o da Nike.
Relembre o caso
Greenwood foi preso em janeiro do ano passado, acusado de agressão e violência sexual. Após ser interrogado por dois dias, foi liberado sob pagamento de fiança.
Em outubro, o jogador teria tentado contato com a vítima e foi detido novamente, sendo liberado quatro dias depois.
O atacante, que foi titular em alguns jogos na temporada 2020/21, segue suspenso do United. À época, a Nike decidiu revogar o patrocínio pessoal.
Segundo o "The Guardian", um porta-voz apontou que "não havia mais uma perspectiva realista de condenação", após uma combinação em que testemunhas importantes retiraram a cooperação à investigação e "um novo material vir à tona".
Michaela Kerr, chefe suplente de proteção pública da Polícia de Manchester disse que "dada a significativa cobertura da mídia deste caso, é justo compartilhar a notícia de que o homem de 21 anos não enfrenta mais processos criminais em relação a isso".
Por outro lado, Kerr ressaltou que "gostaria de aproveitar a oportunidade para reiterar o compromisso dos órgãos em investigar alegações de violência contra mulheres e meninas, e apoiar as pessoas afetadas".
Como denunciar violência sexual
Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o boletim de ocorrência em mãos. O exame pode apontar provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial, e podem ser feitos a qualquer tempo depois do crime. Mas por se tratar de provas que podem desaparecer, caso seja feito, recomenda-se que seja o mais próximo possível da data do crime.
Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados. O Ligue 180 também recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço também pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008.
Legalmente, vítimas de estupro podem buscar qualquer hospital com atendimento de ginecologia e obstetrícia para tomar medicação de prevenção de infecção sexualmente transmissível, ter atendimento psicológico e fazer interrupção da gestação legalmente. Na prática, nem todos os hospitais fazem o atendimento. Para aborto, confira neste site as unidades que realmente auxiliam as vítimas de estupro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.