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Marcelo veste a camisa do Flu, explica volta e live tem 'lobby' por Neymar

Marcelo vestiu camisa do Fluminense em live com Fred e Mário Bittencourt - Reprodução Instagram
Marcelo vestiu camisa do Fluminense em live com Fred e Mário Bittencourt Imagem: Reprodução Instagram

Do UOL, no Rio de Janeiro

27/02/2023 12h38

Marcelo falou pela primeira vez como jogador do Fluminense. Em live no Instagram do clube, o lateral-esquerdo comentou a expectativa por retornar ao time onde foi formado.

Marcelo ressaltou tudo que aprendeu na base de Xerém e a importância do Flu na formação dele. "Passa um filme na cabeça. Não estou voltando ao Brasil para jogar em um time que não conhecia, estou voltando para a minha casa. Comecei no futsal em Laranjeiras, depois fui para Xerém. Fiquei bastante tempo na concentração lá, fui criado em Xerém, tudo que sei de futebol, educação, a vontade de ganhar, o Fluminense que me deu", disse.

O lateral afirmou que aceitou voltar ao Brasil assim que sentiu que era hora de retornar "para casa". "A partir do momento que o coração pede que é a hora de voltar, começamos a conversar. Vi que era o momento. Melhor de tudo é ver como estão me recebendo mesmo sem estar no Brasil. Agradeço a todos. Tenho ansiedade de voltar para casa. Ficar muito tempo no Fluminense mais uma vez. Quando coloquei a camisa a primeira vez, aos 18 anos, passa muito rápido. Não deu para ficar o tempo todo que queria, mas agora vou voltar", completou.

Além de Marcelo, participaram da live o presidente Mário Bittencourt e o ex-jogador Fred, que hoje é diretor de planejamento do clube.

Do atual elenco, entraram por alguns minutos ao vivo o meia Paulo Henrique Ganso e o atacante Germán Cano. Marcelo e o camisa 10 jogaram juntos na seleção brasileira em cinco oportunidades (dois jogos na Olimpíada e três amistosos).

Marcelo afirmou que o filho Enzo ficará na Espanha, onde atua na base do Real Madrid. O jogador e a esposa vão morar no Rio de Janeiro. "O Enzo está com 13 anos, muito tempo no Real Madrid e vai ficar. Mexeu com a gente deixar ele, mas voltar ao Fluminense foi uma coisa muito forte. Estamos voltando com vontade de ficar no Rio de Janeiro. Não tem preço, nenhum valor vai pagar a vontade, o calor da torcida. Dinheiro todo mundo gosta, trabalha e é pago, mas é diferente. Não tem dinheiro que pague ver a alegria da família".

"A palavra certa é ansiedade. Estou doido para interagir com os torcedores, treinar, jogar o primeiro jogo, me sentir parte do elenco. Estou bem feliz de me reencontrar com os tricolores. Tenho memórias maravilhosas dos jogos que fui quando tinha 17, 18 anos. Vontade demais de sentir de perto. Vi crianças fazendo o M, só quero ir logo"

"Não tenho conseguido dormir bem, acho que é a vontade de estar logo aí. Passa um filme na cabeça. Me lembro coisa de quando tinha oito anos, em Laranjeiras, 12, 13, em Xerém. Agora, após 17 anos, tenho a oportunidade e alegria de voltar a jogar no Fluminense. Só agradecimento a todos do clube e à torcida. Só alegria"

Lobby por Neymar

Durante a participação de Paulo Henrique Ganso, Marcelo contou que Neymar o felicitou pela volta ao Fluminense.

"Eu até liguei para o Neymar, ele falou: 'Esquece essas duas canhotas'", disse Marcelo. O camisa 10 se referia a Ganso, que será companheiro do lateral.

Em clima descontraído, Mário Bittencourt brincou com os dois: "Vocês poderiam ligar para ele e pedir para vir também, né?", disse rindo.

Antes de se despedir, Ganso brincou que vai falar com o ex-companheiro dos tempos de Santos. "Vamos fazer essa ponte aí", afirmou.

Agradeceu a Marcão

Outro convidado da live foi Marcão, ex-jogador e atual auxiliar técnico permanente do Fluminense. Marcelo agradeceu a ele.

Marcelo e Marcão fizeram 33 jogos pelo Fluminense entre 2005 e 2006. O lateral falou da importância do ex-volante no início de carreira e na negociação.

"Chamo de paizão porque na época, era um moleque de 17 anos, 18 anos, tem mutita pressão. O Marcão me pegava, o Lenny, Thiago Silva, Arouca, pegava e dizia que os problemas eram com ele, que a gente só tinha de jogar bola. Isso eu aprendi no Fluminense. A gente conseguia jogar mais tranquilo. Agradecer por tudo que você fez e por estar envolvido na minha volta"

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