Presidente do PSG é investigado por sequestro e tortura de opositor
Nasser al-Khelaïfi, presidente do PSG, está sendo investigado por sequestro e tortura após denúncias de Tayeb Benabderrahmane, um lobista franco-argelino.
De acordo com publicação do jornal francês L'Equipe, três juízes de instrução do tribunal de Paris foram nomeados, hoje (28), para a investigação. O processo foi aberto em janeiro.
Segundo o L'Equipe, Benabderrahmane aponta que foi preso em janeiro de 2020, quando estava no Qatar havia três meses. Ele teria passado os seis meses seguintes encarcerado e son tortura, sendo autorizado a sair em novembro, após assinar protocolo de sigilo no qual se comprometia a não divulgar informações de documentos "sensíveis" a al-Khelaïfi.
O jornal francês indica que podem ser dados relacionados à organização da Copa do Mundo no Qatar ou à atribuição de direitos televisivos dos Mundiais de 2026 e 2030 ao BeIN Metade, grupo do qual Nasser é presidente.
"Estamos muito felizes que o arquivo real desta história seja finalmente objeto de uma investigação pela justiça francesa", disseram à AFP Romain Ruiz e Gabriel Vejnar, advogados do Sr. Benabderrahmane.
A relação do preisdente do PSG com Jérôme Valcke, ex-secretário Geral da Fifa, já foi investigada pela maior instituição do futebol mundial. Eles eram suspeitos de terem negociado direitos de transmissão por fora dos trâmites necessários.
O L'Equipe diz que a posse desses documentos foi revelada durante o indiciamento de Benabderrahmane e de dois ex-policiais em uma investigação judicial por tráfico de influência e corrupção.
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