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Pedrinho é acusado de agressão por ex-namorada; São Paulo monitora

Pedrinho, atacante do São Paulo - Marcello Zambrana/AGIF
Pedrinho, atacante do São Paulo Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Do UOL, em São Paulo (SP)

01/03/2023 22h38

Amanda Nunes, ex-namorada do atacante Pedrinho, registrou um boletim de ocorrência contra o atacante do São Paulo por violência doméstica, lesão corporal, ameaça e injúria.

O caso foi registrado na 4ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) Norte no início desta semana. A informação foi dada inicialmente pelo ge.

O São Paulo se manifestou na noite de hoje (1) e afirmou que tomou conhecimento do caso. O clube pontuou que vai acompanhar a apuração das acusações "com máxima atenção" e ressaltou que "jamais aceitará qualquer tipo de agressão contra a mulher".

Procurada, a assessoria de Pedrinho não respondeu até a publicação desta reportagem. Caso isso seja feito, a nota será atualizada.

O que o Tricolor disse

O São Paulo Futebol Clube tomou conhecimento na noite desta quarta-feira (1) do Boletim de Ocorrência contra o jogador Pedrinho, registrado por Amanda Nunes, sua ex-namorada. A entidade aguarda e acompanhará com máxima atenção a apuração da polícia e dos demais órgãos competentes. O clube jamais compactuará ou aceitará qualquer tipo de agressão contra a mulher e, com o caso devidamente apurado, tomará todas as medidas cabíveis que se fizerem necessárias."

Fim da relação

Amanda é torcedora do São Paulo e acompanhava Pedrinho nas partidas desde que ele foi contratado pelo clube. O jogador de 23 anos estava no Lokomotiv Moscou, da Rússia e assinou com o Tricolor em dezembro do ano passado.

Nos últimos dias, ela chegou a compartilhar em seu perfil uma publicação contra violência doméstica e escreveu: "Nunca permita encostarem no seu corpo para te machucar!".

A influenciadora digital de 20 anos e o jogador deixaram de se seguir nas redes sociais.

Violência doméstica - denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 180 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

É possível realizar denúncias pelo número 180 — a Central de Atendimento à Mulher, que funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008.

A denúncia também pode ser feita pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos. Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e a página da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.

Caso esteja se sentindo em risco, a vítima pode solicitar uma medida protetiva de urgência.