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Novidade na seleção, lateral vai superar marca de Richarlison no América-MG

Arthur em ação pelo América-MG, diante do Tocantinópolis, pela Copa do Brasil - Mourão Panda/América-MG
Arthur em ação pelo América-MG, diante do Tocantinópolis, pela Copa do Brasil Imagem: Mourão Panda/América-MG

Victor Martins

Colaboração para o UOL, em Belo Horizonte

04/03/2023 04h00

Titular da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2022, disputada no Qatar, Richarlison é a maior venda da história do América-MG. O atual camisa 9 do Brasil foi negociado por R$ 10 milhões com o Fluminense, em dezembro de 2016. No entanto, é apenas uma questão de tempo para essa marca ser batida por mais uma joia da base do Coelho.

Surpresa na lista do técnico Ramon Menezes para o amistoso da seleção brasileira diante do Marrocos, no fim do mês, o lateral-direito Arthur já está na mira de alguns clubes europeus.

Titular do Brasil que foi campeão sul-americano sub-20, algumas semanas atrás, na Colômbia, Arthur já teve propostas para deixar o América. O jovem de 19 anos foi procurado por Los Angeles Galaxy, dos Estados Unidos, e também pelo Barcelona. As ofertas superaram os R$ 15 milhões, mas foram prontamente recusadas pela diretoria americana, que projeta uma negociação mais vantajosa na próxima janela de transferência europeia.

Não sabia da convocação. Fiquei sabendo na hora. O pessoal juntou ali no treino e me deu a informação. Me bateram, mas foi por uma boa causa disse Arthur, em entrevista coletiva após ser convocado pela seleção brasileira principal

Sem atravessadores e venda futura

Além de Richarlison, outro jogador revelado pelo América que esteve no grupo que representou o Brasil no Qatar foi o lateral-direito Danilo. Campeão do mundo em 2002, o volante Gilberto Silva também começou a carreira no Coelho, assim como atacante Fred, mais um que disputou Copa do Mundo pela seleção brasileira.

Em comum, todos eles passaram por outros clubes brasileiros antes da transferência para o futebol europeu. Mas com Arthur será diferente. Pela terceira temporada consecutiva na Série A, o América não precisa mais de atravessadores para colocar jogadores nos principais clubes da Europa.

Essa é a avaliação da diretoria americana, que vai negociar o jogador apenas com quem topar uma condição: o clube mineiro quer manter parte dos direitos de Arthur, para faturar também numa eventual transferência dentro do futebol europeu. E mais uma vez Richarlison é utilizado como parâmetro.

Em julho de 2017, quando foi vendido pelo Fluminense ao Watford, da Inglaterra, o atacante custou R$ 46 milhões. Já um ano depois, quando trocou o Watford pelo Everton, também da Inglaterra, a negociação foi de aproximadamente R$ 220 milhões.