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'O clube fez o que poderia', diz Ceni sobre acusação contra Pedrinho

Pedrinho, atacante do São Paulo - Marcello Zambrana/AGIF
Pedrinho, atacante do São Paulo Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Colaboração para o UOL, em São Paulo

05/03/2023 20h45

Após a vitória do São Paulo por 3 a 1 sobre o Botafogo-SP, o técnico Rogério Ceni falou pela primeira vez sobre a situação do atacante Pedrinho, acusado pela ex-namorada de agressão. O jogador, que vinha treinando normalmente, pediu afastamento temporário do clube às vésperas da partida para lidar com o caso.

"A decisão foi tomada pela direção em conjunto com o Pedrinho. Acho que a nota de esclarecimento do São Paulo pondera tudo. Acho que ninguém é culpado antes de ser julgado. Todos nós concordamos que ninguém concorda com agressões. Inclusive no campo de jogo, não só no lado pessoal, na vida como um todo, o respeito é mais importante entre as pessoas. O caso vai ter seus fatos desenrolados nos próximos dias para que seja periciado e constatado. O clube, como entidade, fez o que poderia ser feito para preservar esse caso até que seja colocado para todos a veracidade dos fatos", disse.

  • Amanda Nunes, ex-namorada do atacante, registrou um boletim de ocorrência por violência doméstica, lesão corporal, ameaça e injúria;
  • O caso foi registrado na 4ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) Norte no início desta semana;
  • Pedrinho pediu afastamento temporário do clube.

O posicionamento do São Paulo sobre a acusação contra Pedrinho foi o seguinte:

O jogador foi contratado pelo São Paulo no dia 7 de dezembro de 2022. O atacante, que pertence ao Lokomotiv Moscou-RUS, assinou até o fim de 2023, com opção de compra.

Violência doméstica - denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 180 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

É possível realizar denúncias pelo número 180 — a Central de Atendimento à Mulher, que funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008.

A denúncia também pode ser feita pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos. Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e a página da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.

Caso esteja se sentindo em risco, a vítima pode solicitar uma medida protetiva de urgência.

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