Liga Forte Futebol busca aproximação da CBF, mas Ednaldo quer ser neutro
A Liga Forte Futebol (LFF) fez hoje (7) uma reunião com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, para mostrar dados sobre como pretende organizar uma Liga do Brasileiro.
O encontro ocorreu em meio à disputa com a Libra (Liga de Clubes do Brasil). A cúpula da confederação, no entanto, quer se manter neutra na disputa entre as partes.
O que aconteceu
- A Liga Forte Futebol foi à cúpula da CBF como uma reunião institucional: um dos membros disse ao UOL na saída que o objetivo foi "marcar presença".
- No encontro de hoje, foi exibido o critério de divisão de receitas da Liga.
Resposta do outro lado
Após a reunião, a Libra soltou uma nota criticando o movimento de envolver a CBF na negociação sobre a Liga:
"A LiBRA não pretende solicitar reunião com a diretoria da CBF e seu presidente no momento atual. Este passo será dado apenas quando houver união entre as equipes e for possível transmitir uma mensagem de avanço para o futebol brasileiro. A LiBRA entende que um movimento isolado, além de enfraquecer a proposta de uma liga profissional no país, vai na contramão de sua essência e razão de existir: a busca por maior liberdade e independência para os clubes decidirem o melhor futuro da sua competição."
CBF em busca da neutralidade
Desde o início da sua gestão, Ednaldo Rodrigues deixou claro seu apoio a que o Brasileiro fosse organizado por uma Liga de clubes. Sua posição era de que os clubes deveriam se juntar para criar uma entidade e que a CBF não iria interferir no movimento.
Então, surgiu a Libra com clubes como Flamengo, Corinthians, Vasco, Santos, São Paulo, Palmeiras, Botafogo, Grêmio e Cruzeiro, entre outros. Outros clubes discordaram da divisão de dinheiro e a organização propostas pela Libra e fundaram uma nova entidade: a LFF, com Fluminense, Atlético-MG, Inter e Fortaleza, entre outros.
Ambos tiveram acertos com investidores diferentes para venda dos direitos das Ligas. E, apesar de aproximações nos números, há discordâncias sobre a divisão de dinheiro, destinação de verba para a Série B, entre outros pontos. Com essa ruptura, o cenário atual é de que os dois grupos vendam seus direitos separados.
Ednaldo já decidiu que não quer se envolver na disputa. Entende que já anunciou seu apoio a entregar o Brasileiro para a Liga e cabe agora aos clubes se entenderem sobre o assunto. Por isso, sua posição é de se manter neutro sem interferir no caso.
O único ponto que o dirigente não quer é que exista alguma ruptura na estrutura do Brasileiro, isto é, no sistema atual de Séries A, B, C e D, com os descensos e acessos.
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