O Fluminense do técnico Fernando Diniz levou a melhor sobre o Flamengo e conquistou a Taça Guanabara. No Fim de Papo, a colunista Marília Ruiz afirmou que a filosofia de jogo do treinador do Flu é utópica. Julio Gomes discordou e disse que muitos times do Brasil e do mundo atuam de maneira semelhante. A divergência esquentou o debate; confira.
Julio Gomes
Acho um equívoco dizer que o jeito do Diniz é utópico, o que o Diniz trouxe para cá foi um jeito de jogar que já estava sendo utilizado no mundo inteiro, saída de bola, parar com chutão, tentar sair jogando. Até no Campeonato Brasileiro, a gente vê isso em um monte de time pequeno e médio no mundo, hoje o chutão é um erro, [o que se faz] é jogo de aproximação. Um monte de time faz isso, não vejo o que o Diniz faz como algo que só ele faça."
Marília Ruiz
Isso é limitar o jeito que o Diniz joga. Ele é um utópico, ele sempre tem plano A. Até admiro a perseverança e a autoconfiança que ele tem de fazer o que acredita, ele disse na coletiva que o jeito de ganhar dele é esse, com futebol alegre. A substituição que ele fez, com a qual Vítor Pereira não soube lidar, é tirar um zagueiro e colocar mais um meio de campo. Ele tem uma convicção, filosofia, de ganhar desse jeito, saída de bola construída, enxame de jogadores de um lado, a bola sobra para o Ganso do outro, enfiada de bola, jogadores improváveis sobrando livre na área, utopia não é pejorativo."
Renato Maurício Prado
Ninguém joga com o enxame no ataque como o Fluminense do Diniz, junta de cinco a seis jogadores de um lado e roda a bola, quais são os times que fazem isso? O Liverpool não joga assim, o Real Madrid não joga assim. O jeito do Diniz não se limita só à saída de bola."
Eduardo Tironi
O Diniz tem uma adaptação do que ele pensa, você não vê o Diniz fazer aquelas loucuras que ele fazia até quando treinava o São Paulo, que era o goleiro tabelando com o goleiro na pequena área, tabelando na linha do gol, isso é muito raro no 'Neo Diniz'."
'O tal caminho do Vítor Pereira leva o Flamengo ao abismo', detona RMP
O técnico Vítor Pereira inovou, surpreendeu Fernando Diniz no primeiro tempo, mas acabou chamado de "burro" por torcedores do Flamengo no Maracanã. Renato Maurício Prado avaliou que não há evolução no trabalho do treinador e disse que o português está conduzindo o Rubro-Negro ao abismo.
Não vejo nada de evolução, o tal caminho que o Vítor Pereira diz, só se for um caminho que leve para o abismo, você não vê a coisa andar. Ele faz coisas assustadoras, como botar o Matheus França e não botar o Matheus Gonçalves, que não entrou no jogo e deveria ter começado como titular. Aí bota o Matheusão na hora H e não o Pedro, e não era nem para ter tirado o Gabigol. E o Cebolinha jogou de ala esquerda, gente..."
Marília Ruiz: 'Com Vítor Pereira é tentativa e erro'
Marília Ruiz comparou os dois primeiros meses de Vítor Pereira no Flamengo com a passagem dele no ano passado pelo Corinthians. Segundo ela, a oscilação é uma marca do trabalho do treinador.
O jeito dele de andar dois passos para frente é andar três e voltar um, sempre com tentativa e erro. O Corinthians teve paciência e deu retorno para que ele pudesse fazer isso, mas no caso do Flamengo em dois meses já tem coisas que no Corinthians nunca aconteceram, como vazamento de escalação."
Amara Moira: 'Jorge Jesus é uma maldição na história do Flamengo'
Jorge Jesus já avisou que não renovará seu contrato na Turquia e continua à sombra dos técnicos do Flamengo. Com a pressão sobre VP, o nome do "Mister" voltou à tona entre os rubro-negros. Na opinião da colunista Amara Moira, Jesus é uma espécie de "maldição" na história do clube.
Estou torcendo para o Jorge Jesus voltar, eu queria muito que trouxesse, duvido que ele conseguisse reproduzir o que ele fez em 2019. O Jesus para mim na história do Flamengo é uma maldição, vem, conquista tudo, tratora os adversários. Ele não vai conseguir reproduzir isso, e o Flamengo não vai conseguir se livrar desse fantasma tão cedo."
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