O Flamengo saiu na frente, mas tomou a virada do Fluminense e viu o rival levantar a Taça Guanabara. No Fim de Papo, o colunista Renato Maurício Prado analisou as escolhas do técnico Vítor Pereira, que foi chamado de "burro" pela torcida rubro-negra após as alterações no Maracanã. Na opinião de RMP, não há evolução no trabalho do treinador português.
O que tem de novo no time do Vítor Pereira é o que tinha de velho no Paulo Sousa, que jogava exatamente da mesma maneira: uma linha de três, dois cabeças de área, dois alas espetados e três jogadores na frente. É a mesma coisa, idêntico. Com o Paulo Sousa não deu certo, por que daria com o Vítor Pereira? O Flamengo está jogando tão mal que o primeiro tempo de ontem passou a ser uma coisa excepcional. Não vejo evolução", analisou Renato Maurício Prado.
O colunista do UOL ainda ironizou a declaração de Vítor Pereira de que a equipe está no caminho certo. Segundo RMP, o caminho de VP coloca o Flamengo na direção do abismo.
"O tal caminho que o Vítor Pereira diz, só se for um caminho que leve para o abismo, você não vê a coisa andar. Ele faz coisas assustadoras, como botar o Matheus França e não botar o Matheus Gonçalves, que não entrou no jogo e deveria ter começado como titular. Aí bota o Matheusão na hora H e não o Pedro, e não era nem para ter tirado o Gabigol. O Cebolinha jogou de ala esquerda, sempre da intermediária para trás, como se tivesse um trilho na linha lateral", completou.
Marília Ruiz: 'Com Vítor Pereira é tentativa e erro'
Marília Ruiz comparou os dois primeiros meses de Vítor Pereira no Flamengo com a passagem dele no ano passado pelo Corinthians. Ela destacou que a oscilação é uma marca do trabalho do treinador.
O jeito dele de andar dois passos para frente é andar três e voltar um, sempre com tentativa e erro. O Corinthians teve paciência e deu retorno para que ele pudesse fazer isso, mas no caso do Flamengo em dois meses já tem coisas que no Corinthians nunca aconteceram, como vazamento de escalação."
Amara Moira: 'Jorge Jesus é uma maldição na história do Flamengo'
Jorge Jesus já avisou que não renovará seu contrato na Turquia e continua à sombra dos técnicos do Flamengo. Com a pressão sobre o trabalho de Vítor Pereira, o nome do "Mister" voltou à tona entre os rubro-negros. Na opinião da colunista Amara Moira, Jesus é uma espécie de "maldição" no clube.
Estou torcendo para o Jorge Jesus voltar, eu queria muito que trouxesse, duvido que ele conseguisse reproduzir o que ele fez em 2019. O Jesus para mim na história do Flamengo é uma maldição, vem, conquista tudo, tratora os adversários. Ele não vai conseguir reproduzir isso, e o Flamengo não vai conseguir se livrar desse fantasma tão cedo."
Fluminense de Diniz é diferente dos outros times? Debate esquenta
Marília Ruiz definiu a filosofia de jogo de Fernando Diniz como utópica: "Ele é um utópico, ele sempre tem plano A. Até admiro a perseverança e a autoconfiança que ele tem de fazer o que acredita, ele disse na coletiva que o jeito de ganhar dele é esse, com futebol alegre".
Julio Gomes discordou e disse que muitos times do Brasil e do mundo atuam de maneira semelhante: "Acho um equívoco dizer que o jeito do Diniz é utópico, o que o Diniz trouxe para cá foi um jeito de jogar que já estava sendo utilizado no mundo inteiro". A divergência esquentou o debate (assista acima).
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