São-paulinos respeitaram bairro do Palmeiras após derrota, diz comerciante
Os tapumes que cobriram bares e restaurantes foram retirados, e o bairro da Pompeia voltou ao normal um dia depois da invasão são-paulina, considerada um fato histórico por moradores e comerciantes dos arredores do Allianz Parque, na capital paulista. De acordo com os comerciantes, os tricolores respeitaram a região, totalmente identificada com o Palmeiras.
"Eles vieram em paz, respeitaram nossas conquistas e nossa história. Saíram daqui tristes, mas não causaram nenhum tipo de confusão", afirmou hoje Jairo dos Santos, gerente do boteco "São Marcos", um dos que ficaram abertos durante o jogo do São Paulo. O time tricolor, que alugou o Morumbi à banda britânica Coldplay, precisou jogar ontem contra o Água Santa na casa palmeirense.
Mesmo após a eliminação, os cerca de 39 mil são-paulinos circularam pelo bairro sem causar tumulto, o que vinha sendo cogitado por palmeirenses da região. Muitos bares e restaurantes fecharam as portas e foram cercados por tapumes. Do alto de sobrados, torcedores organizados do Palmeiras vigiaram os passos dos são-paulinos, mas nenhum incidente grave foi registrado.
Os comerciantes agora esperam a volta total à normalidade no próximo fim de semana, quando a Pompeia receberá a torcida do Palmeiras na semifinal do Paulista. O time enfrenta o Ituano em casa. "O que aconteceu ontem foi histórico, um ponto fora da curva, nunca tiveram tantos rivais por essas ruas. Foram bem recebidos e se comportaram bem", disse o gerente do "São Marcos". "Mas aqui não tem jeito, o bairro respira Palmeiras e vai continuar assim."
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