Topo

Barbieri critica arbitragem, mas olha para frente: "Vasco é competitivo"

Mauricio Barbieri, técnico do Vasco, durante partida contra o Flamengo na semifinal do Carioca - Thiago Ribeiro/AGIF
Mauricio Barbieri, técnico do Vasco, durante partida contra o Flamengo na semifinal do Carioca Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Colaboração para o UOL, em Maceió

19/03/2023 21h10

O técnico Maurício Barbieri avaliou bem o Campeonato Carioca do Vasco após a derrota para o Flamengo por 3 a 1 neste domingo (19).

Ele disse que faltou efetividade ao time e também criticou decisões da arbitragem. A equipe já havia sido eliminada da Copa do Brasil na última quinta-feira (16), contra o ABC.

"Acho que tem dois recortes que a gente pode fazer. Um é esse de curto prazo, de uma segunda eliminação muito rápida, mas acho que o grupo deu uma resposta fantástica pelo que aconteceu quinta-feira, em buscar jogo, ser melhor do que o adversário em muitos momentos. Até um pouco antes de tomar o segundo gol, o domínio era total nosso, mas a gente precisava ser mais efetivo. Acho que no segundo gol foi falta no Rodrigo e no terceiro gol não foi o mesmo critério, porque houve um lance idêntico em que ele nos pediu para voltar. O resultado não é só por conta disso. É porque não tivemos efetividade para fazer o gol", analisou.

Entendo a frustração do torcedor. É a nossa também. Existe o recorte maior. Eu acho que, olhando para o campeonato, dentro de tudo o que enfrentamos, a gente fez bastante coisa positiva. Conseguimos fazer bons jogos contra o Flamengo, mas insuficiente para vencer. Acho que avançamos em muita coisa, mas não escondemos e temos ciência que precisamos melhorar.

O técnico afirmou que o Vasco teve uma maratona de cinco jogos nos últimos 14 dias. Foram duas vitórias (Flamengo e Bangu), duas derrotas (Flamengo) e um empate (ABC) no período.

"Eu acho que levar toda a falta de efetividade só por essa questão [do ataque] não seria justo. Jogamos cinco decisões em 14 dias. Todos cansados, isso atrapalha. Essa sequência de jogos atrapalhou. Sem dúvida, isso também pesou, além da ansiedade por fazer o resultado. A gente não escondeu que o elenco não está fechado e temos alguns dias para ver o que vamos fazer de movimento. Sempre que a gente entender que há um jogador que pode nos ajudar e há possibilidade de trazê-lo, vamos trazer", complementou.

O time só volta a jogar daqui a aproximadamente um mês, no Campeonato Brasileiro. O time estreia no dia 15 de abril contra o Atlético-MG.

"O Vasco é uma equipe competitiva. A gente sabe que o Brasileiro exige mais do que ser apenas competitivo. Então, temos duas frentes para tocar. Uma é fortalecer o trabalho e o modelo, a maneira de jogar, junto com os jogadores, e a outra frente é seguir reformulando, ajustando e fortalecendo o elenco. Não consigo estabelecer nesse momento um patamar ou uma régua. Acho que entramos competindo. A porcentagem que ascendem da Série B e acabam voltando no ano seguinte, independente de SAF, embora com o investimento que tivemos não queremos isso. Temos que trabalhar para não ser somente competitivos", disse.