Casagrande: 'Será que o Rogério técnico aceita opinião do Muricy diretor?'

Muricy Ramalho quebrou o silêncio e falou ao UOL sobre a crise no São Paulo e a relação com o técnico Rogério Ceni. No Fim de Papo, Walter Casagrande questionou se o diálogo é franco entre os dois.

Tem um detalhe dessa questão de uma dupla de sucesso, que era o Muricy treinador e Rogério ídolo e goleiro. Eu acho que o Muricy aceitava ouvir a opinião do Rogério goleiro, mas será que o Rogério técnico aceita opinião do Muricy diretor?", indagou Casão.

Na opinião de Casagrande, Rogério Ceni tem dificuldade de escuta em função de sua personalidade.

Relacionadas

Muricy defende Ceni e diz: 'já fui campeão em elencos cheios de problemas'

O que faz Muricy no São Paulo? 'Trabalho mais que antes, mas não apareço'

'Messi conquistou o carinho que Maradona tinha na Argentina', diz Casão

"Talvez aí esteja o afastamento da parte técnica do time do Muricy, não querer dar um palpite e ter um atrito com o treinador. Ele se preserva e talvez esteja preservando uma crise até maior no São Paulo. Eu acho que a maior dificuldade do Rogério é ouvir. Pela personalidade dele, ele tem uma certa arrogância, então eu acho que o Rogério tenha uma grande dificuldade de escuta, talvez o Muricy não queira influenciar nisso", acrescentou o colunista do UOL.

Extensão de mandato para Landim no Flamengo?

O colunista Andrei Kampff comentou a tentativa de alguns conselheiros ligados à diretoria do Flamengo de estender de três para quatro anos o mandato de presidente — o que permitiria ao atual mandatário, Rodolfo Landim, permanecer mais um ano no cargo em sua segunda gestão.

O estatuto é como se fosse a Constituição de um clube, para se mudar existe uma regra de maioria absoluta, principalmente uma questão de eleição. Se o clube avança em permitir apenas uma reeleição, porque faz a roda girar e muda o controle político, é importante para proteger a democracia interna", analisou Andrei Kampff.

'Messi conquistou o carinho que Maradona tinha na Argentina', diz Casão

A presença de Messi reuniu mais de três mil de pessoas na porta de um restaurante ontem à noite em Buenos Aires, na Argentina. Segundo Casagrande, o título mundial no Qatar fez Messi atingir o nível de idolatria de Maradona no coração do povo argentino.

Messi conquistou o carinho que o Maradona tinha, ele não tinha conquistado ainda. Com a Copa do Mundo, esse carinho aumentou muito, porque ele foi guerreiro. Hoje para os argentinos Maradona e Messi estão no mesmo patamar, coisa que não era antes. Além do título, ele tinha que fazer isso, se jogar nos braços do povo", analisou Casão.

Assista ao Fim de Papo na íntegra