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Funcionário acusa presidente do PSG de assédio moral e ameaças, diz jornal

Nasser Al Khelaifi, presidente do PSG - FRANCK FIFE/AFP
Nasser Al Khelaifi, presidente do PSG Imagem: FRANCK FIFE/AFP

Colaboração para o UOL, em Santos (SP)

24/03/2023 08h35

O presidente do PSG, Nasser Al Khelaifi, está sendo acusado por um funcionário de assédio moral, ameaças e violência psicológica.

O que aconteceu

  • O funcionário trabalhou por anos como mordomo do mandatário do clube francês.
  • Ele apresentou uma queixa por trabalhar sem contrato ou autorização de residência a um 'ritmo insustentável'.
  • Pessoas próximas ao presidente alegam que ele quer apenas extorqui-lo.
  • A relação entre os dois se deteriorou em 2015, quando o funcionário tentou deixar o emprego.
  • "Ele é um criminoso, conhecido por fazer barulho para tentar obter benefícios", dizem os advogados ao jornal Le Parisien.
  • As demais informações são do jornal espanhol Mundo Deportivo.

Sequestro e tortura

  • Al Khelaifi também está sendo investigado por sequestro e tortura após denúncias de um lobista franco-argelino.
  • Segundo o L'Equipe, ele aponta que foi preso em janeiro de 2020, quando estava no Qatar havia três meses.
  • Ele teria passado os seis meses seguintes encarcerado e sob tortura, saindo em novembro após assinar protocolo de sigilo no qual se comprometia não divulgar informações de documentos "sensíveis" a Al Khelaifi.
  • O jornal indica que podem ser dados relacionados à organização da Copa do Mundo no Qatar ou à atribuição de direitos televisivos dos Mundiais de 2026 e 2030 ao BeIN Metade, grupo do qual Nasser é presidente.