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Landim fala de extensão no mandato do Fla e diz que 'não queria reeleição'

Rodolfo Landim, presidente do Flamengo - Rafael Ribeiro/CBF
Rodolfo Landim, presidente do Flamengo Imagem: Rafael Ribeiro/CBF

Do UOL, no Rio de Janeiro

27/03/2023 15h14

No Paraguai para o sorteio da Libertadores, Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, falou sobre a possibilidade de extensão do mandato de três para quatro anos.

O que aconteceu

  • Alguns conselheiros do Flamengo tentam articular uma mudança no estatuto que poderia aumentar o mandato presidencial em mais um ano.
  • Landim explicou que esse debate é antigo dentro do clube e colocou o assunto como "complexo". "É uma discussão antiga se as pessoas deveriam ter mandato de três anos com reeleição ou se seria melhor mandato com quatro anos sem reeleição. Talvez seria para que o mandatário trabalhasse para o clube e não para a reeleição. Veio outra discussão se uma vez aprovada seria válida para essa eleição, falaram que o presidente seria beneficiado", disse à ESPN.
  • O mandatário ressaltou que a decisão geraria reflexos em toda a estrutura do clube. "O foco se dá sempre em cima do Conselho Diretor. Se analisar o estatuto, se essa modificação fosse feita, deveria impactar todos os demais poderes. Tudo também seria ampliado por mais um ano".
  • Reeleito em 2021, Landim afirmou que não desejava ter o segundo mandato no clube. Antes da primeira eleição, ele disse não querer ficar mais de três anos, mas pedidos do grupo o fizeram mudar de ideia.
  • "Já deixei muito claro, minha vontade era não ter sido reeleito. Fui conversar com minha família quando pediram, com todos os potenciais candidatos, todos no meu grupo pediram que eu continuasse. Não tenho menor interesse de ficar além dos meus três anos, mas acho que é uma condição de grupo para entender como um todo os impactos que essas mudanças trariam. Particularmente, quatro anos sem reeleição foi aquilo que defendo há muito tempo atrás. Mas não sou dono da verdade"

"Se quisessem aprovar por mais um ano, eu não tenho compromisso de ficar por mais um ano. Poderia abrir mão. Se eu abrir mão, meu vice-presidente [Rodrigo Dunshee] assume, ele é um potencial candidato. Eu saio, ele fica por um ano e fica sem condições concorrer. E se ele quiser abrir mão desse ano a mais? Aí o presidente do conselho Deliberativo iria assumir, será que as pessoas que votaram na gente ficariam felizes de saber que esse tipo de coisa está acontecendo? Muita coisa, detalhe a ser discutido e avaliado, pessoas a serem consultadas, para que esse movimento impacte menos possível a gestão eleita"