Temos vagas: seleção brasileira procura laterais e não vê unanimidades
O Brasil teve fartura de laterais em anos recentes, mas vê crise na posição para esse novo ciclo de Copa do Mundo.
O que aconteceu
Sem Daniel Alves, Danilo, Marcelo e Alex Sandro, a CBF busca soluções. Anteriormente, as posições tiveram outros nomes "fixos", como Cafu, Roberto Carlos, Maicon e Marcelo.
O Brasil tem alguns laterais em destaque na Europa, mas todos jogam em clubes médios ou de menor expressão.
O problema apareceu na derrota no amistoso contra Marrocos. O interino Ramon Menezes levou os laterais-direitos Emerson Royal (Tottenham) e Arthur (América-MG) e os laterais-esquerdos Alex Telles (Sevilla) e Renan Lodi (Nottingham Forest).
Royal foi mal no jogo e atua no Tottenham, que passa por uma crise, enquanto Arthur é uma aposta para o ciclo olímpico. Telles e Lodi veem seus times na luta contra o rebaixamento na Espanha e Inglaterra.
Quais são as opções?
O Brasil tem laterais titulares na Europa que ainda não ganharam chances na seleção brasileira e são pouco conhecidos do grande público.
São os casos, por exemplo, dos destros Vitinho (Burnley), Dodô (Fiorentina), Vinicius Tobias (time B do Real Madrid), Vanderson (Monaco) e Yan Couto (Girona) e os canhotos Caio Henrique (Monaco), Paulo Otávio (Wolfsburg), Rogério (Sassuolo), Carlos Augusto (Monza) e Abner (Betis).
Uma solução para a lateral-esquerda pode ser Guilherme Arana, do Atlético-MG. Ele iria para a Copa do Mundo do Qatar, mas sofreu grave lesão no joelho. Na direita, as opções são mais escassas.
Os analistas da CBF têm visto diversos jogos do Brasil e da Europa para encontrar opções e oferecer ao técnico que substituirá Tite. Nenhum pinta como unanimidade até agora.
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