'Era apaixonado por dar carrinhos', diz Abel sobre início na várzea
Assim como muitos jogadores brasileiros, o início de Abel Ferreira aconteceu na várzea. Às vésperas de sua terceira final de Paulistão, o treinador falou sobre as primeiras experiências no futebol e sua paixão por dar carrinhos.
O que aconteceu
Abel jogou o 'terrão' entre os dez e 19 anos em Portugal. Na sequência, ele subiu para o profissional do Penafiel (POR).
O português aproveitava o barro para dar carrinhos. Ele conta que usava calções grossos para minimizar o atrito.
Hoje, ele acompanha da janela do apartamento os treinos do Nacional FC. Segundo Abel, "a gente consegue aprender com todos".
O que disse Abel
Começo na várzea: "Me formou como jogador. Se vocês conseguirem imaginar um filme, um moleque de 10 a 19 anos só treinou em barro. Chegava ao final [dos treinos] e minha mãe falava: 'tu és maluco'. A minha formação como jogador veio do terrão, da várzea".
Paixão por dar carrinhos: "Eu até usava uns calções grossos, porque adorava dar carrinhos, eu era apaixonado por carrinhos. Quando entrei no gramado, me lembro da imagem, eu tocava e dizia: 'aqui a bola não salta, é sempre direitinha, aqui posso dar carrinhos à vontade'".
Treinos do Nacional: "Do meu apartamento, posso ver o campo do Nacional. Consigo ver treinos, e, nas folgas, vou à janela ver, porque a gente consegue aprender com todos, e são jogos supercompetitivos. Eu vim daí e respeito muito".
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