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'Era apaixonado por dar carrinhos', diz Abel sobre início na várzea

Palmeiras, de Abel Ferreira, se prepara para enfrentar o Água Santa pelas finais do Paulistão - Cesar Greco/Palmeiras/by Canon
Palmeiras, de Abel Ferreira, se prepara para enfrentar o Água Santa pelas finais do Paulistão Imagem: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Do UOL, em São Paulo

01/04/2023 04h00

Assim como muitos jogadores brasileiros, o início de Abel Ferreira aconteceu na várzea. Às vésperas de sua terceira final de Paulistão, o treinador falou sobre as primeiras experiências no futebol e sua paixão por dar carrinhos.

O que aconteceu

Abel jogou o 'terrão' entre os dez e 19 anos em Portugal. Na sequência, ele subiu para o profissional do Penafiel (POR).

O português aproveitava o barro para dar carrinhos. Ele conta que usava calções grossos para minimizar o atrito.

Hoje, ele acompanha da janela do apartamento os treinos do Nacional FC. Segundo Abel, "a gente consegue aprender com todos".

O que disse Abel

Começo na várzea: "Me formou como jogador. Se vocês conseguirem imaginar um filme, um moleque de 10 a 19 anos só treinou em barro. Chegava ao final [dos treinos] e minha mãe falava: 'tu és maluco'. A minha formação como jogador veio do terrão, da várzea".

Paixão por dar carrinhos: "Eu até usava uns calções grossos, porque adorava dar carrinhos, eu era apaixonado por carrinhos. Quando entrei no gramado, me lembro da imagem, eu tocava e dizia: 'aqui a bola não salta, é sempre direitinha, aqui posso dar carrinhos à vontade'".

Treinos do Nacional: "Do meu apartamento, posso ver o campo do Nacional. Consigo ver treinos, e, nas folgas, vou à janela ver, porque a gente consegue aprender com todos, e são jogos supercompetitivos. Eu vim daí e respeito muito".

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