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Coudet elogia Battaglia e traça perfil dos reforços para o Atlético-MG

Eduardo Coudet durante Atlético-MG x Patrocinense pelo Campeonato Mineiro - Pedro Souza/Divulgação
Eduardo Coudet durante Atlético-MG x Patrocinense pelo Campeonato Mineiro Imagem: Pedro Souza/Divulgação

Colaboração para o UOL, em São Paulo

01/04/2023 20h03

Após a vitória no primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro contra o América, o técnico Eduardo Coudet avaliou o recém-chegado Rodrigo Battaglia e traçou um perfil dos reforços do Atlético-MG.

'O Battaglia trabalhou comigo e sei o que pode dar ao clube', afirmou o treinador sobre o volante argentino

Coudet citou a busca por jogadores sem clube - mais baratos, portanto - mas com a confiança do técnico. 'Em três ou quatro jogadores, mais ou menos um milhão de euros. É muito custo? É a adaptação que temos que fazer', disse

O comandante do Galo citou, dentro desse perfil, as contratações de Bruno Fuchs, Mauricio Lemos e Saravia. 'Todos os que vieram são indicações minhas', assegurou

Apostas de Coudet dão certo na final

O técnico argentino apostou em Pavón e Hyoran, que não vinham entre os titulares, para começar o confronto ante o América, na Arena Independência.

E foram dos dois os primeiros gols do Galo, que venceu o rival por 3 a 2. A última bola na rede, nos segundos finais, foi de Hulk.

Eduardo Coudet destacou a importância do elenco ao falar da dupla que entrou em campo e surpreendeu na final: 'Se hoje foram Pavón e Hyoran [que decidiram], e estiveram à altura, é porque preparamos um grupo, não um time'.

Avaliação sobre o jogo: o que disse Coudet

Análise do jogo

Em linhas gerais, sempre tivemos o domínio do jogo, que fomos quem mais gerou chances de gol. As duas vezes em que chutaram foram os gols, com um pouco de erro nosso e um pouco de mérito deles. Se não tivéssemos tomado esse gol no fim do primeiro tempo, sairíamos na segunda metade com mais espaço, mais soltos. Em uma análise rápida, parece que o resultado ficou curto [em relação ao que o Atlético produziu]. Só um gol de diferença deixa curto.

Edenilson à direita no segundo tempo, e, à esquerda, Patrick

Não tínhamos mais [jogadores] para ir mais à frente. Colocamos Pedrinho, Vargas, tínhamos um homem a mais. Com um a mais pensamos que não podia escapar a vitória. Para aproveitar o homem a mais, tiramos os dois laterais e fomos colocar mais gente no ataque.

Parada sem jogos ajudou?

Treinamos todos os dias a ritmo de jogo. Sem as partidas, intensificamos as cargas, vimos quem chegava melhor e vamos ter que alternar constantemente. Para as competições que estão por vir, vamos ter que usar o grupo. E aqui no Brasil esse tempo [para preparar] não existe. E há exigência de ganhar, de jogar bem, e seguramente vamos seguir crescendo e melhorando. Não se pode preparar em duas ou quatro semanas um time para que seja físico, intenso e que jogue bem. Estou feliz com o que vêm fazendo os jogadores, com a torcida como empurra.