Encaixe de Pedro com Gabigol é dilema que volta ao Flamengo
A decisão de Gabigol de querer jogar como centroavante no Flamengo faz renascer o dilema no clube sobre como encaixar o jogador ao lado de Pedro no ataque rubro-negro.
O que aconteceu
Gabigol quer voltar a ser atacante, de fato. Ele deixou isso claro em uma conversa com Vitor Pereira durante a semana.
O cenário faz com que não haja espaço para Pedro e Gabigol no time titular do Flamengo.
Será necessário um ajuste tático no time para mantê-los juntos.
É a primeira vez que Pedro e Gabigol deixam de atuar juntos por iniciativa/insatisfação de um dos atletas.
Gabigol não marca desde que a alteração tática no Flamengo (três zagueiros) foi implementada. Já são sete jogos em branco.
É sempre estranho ficar no banco, mas no penúltimo treino falei com o Vítor. Falamos sobre algumas coisas, foi uma conversa clara. Eu falei que queria voltar à minha posição natural, que é centroavante. Enquanto eu pude ajudar o time na posição, um pouco mais recuado, eu ajudei. Mas com esse esquema de três zagueiros, com os times jogando mais por fora, eu optei por voltar à minha posição".
Gabigol, atacante do Flamengo
Como Gabigol vinha jogando
No esquema de Vitor Pereira, Pedro é o centroavante titular, ocupando a faixa central com e sem a bola.
Quando o 3-6-1 virou realidade no Flamengo, Gabigol passou a atuar deslocado como um dos dois meias. Ele teve papel mais relevante na construção do jogo, tendo que voltar e circular pelos setores centrais do campo.
Ainda que ocupasse a faixa direita do campo, a função de extremo, de dar a profundidade pela ponta, passou a ser do ala direito. Hoje, Varela.
Contra o Fluminense, o trio ofensivo foi formado por Everton Cebolinha, Matheus França e Pedro. Arrascaeta, em tese, é titular, mas está machucado.
Problema solucionado por Dorival
O único treinador que conseguiu juntar, com sucesso, Pedro e Gabigol no time titular do Flamengo foi Dorival Júnior, em 2022.
Embora Gabigol tenha passado a atuar mais fora da área, construindo o jogo especialmente pela direita, o sistema facilitava a chegada dele na zona mais perigosa.
Sem a bola, Pedro recompunha pela esquerda, Gabi pela direita e Arrascaeta ficava mais centralizado, livre para retomar a posse e criar.
Ajuste só para o Flu?
Vitor Pereira não disse se a combinação sem Gabigol no time, mantendo o esquema que vinha sendo utilizado, será uma tendência pensando na Libertadores ou no Brasileirão.
Fato é que essa foi a alternativa para um duelo tático e físico contra o Fluminense. O treinador já tinha usado uma escalação diferente na Taça Guanabara para o duelo com Fernando Diniz. E o fez novamente na final do Carioca.
Antes do próximo jogo da decisão, o Fla estreia na Libertadores, fora de casa, contra o Aucas, na quarta-feira (5).
"A conversa com o Gabi foi tranquila, honesta e conto com ele pro próximo jogo", disse Vitor Pereira.
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