Advogado alega 'foro íntimo' e deixa defesa de policial que matou tricolor
Angelo Máximo, advogado que representou o policial penal Marcelo de Lima na audiência de custódia, informou que não está mais no caso.
O agente é acusado de matar Thiago Leonel Fernandes da Motta e ferir Bruno Tonini Moura a tiros, em um bar nos arredores do Maracanã, após o clássico entre Flamengo e Fluminense, no último sábado.
O que aconteceu
Na tarde de hoje (3), o escritório Angelo Máximo Advocacia Criminal divulgou nota e apontou que "por questões de foro íntimo deixa de representar os interesses do Policial Penal Marcelo de Lima".
Marcelo Lima passou por audiência de custódia na noite de ontem (2), e teve a prisão preventiva decretada.
Entenda o caso
Thiago foi morto e Bruno Tonini Moura ficou ferido após serem baleados em uma rua de acesso ao Maracanã, após o clássico entre Flamengo e Fluminense, primeiro jogo da final do Carioca.
Eles estavam em um bar. Testemunhas disseram que foram cerca de 10 disparos à queima-roupa foram efetuados.
Segundo relatos, houve uma discussão entre Marcelo e Thiago que teria sido motivada por conta de uma pizza.
Segundo a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), "informações preliminares indicam que houve uma discussão entre os envolvidos. O autor sacou a arma de fogo e disparou contra as vítimas".
Quem era Thiago
Thiago era fotógrafo, cinegrafista, diretor de fotografia e sambista. Ele foi um dos criadores do Samba Pra Roda.
O grupo se manifestou nas redes sociais e informou o cancelamento da agenda de hoje.
"A partir de agora, toda vez que nos reunirmos vai faltar um amigo, um irmão, um colega de trabalho e um incentivador dos nossos encontros repletos de samba e alegria", diz trecho da publicação.
Ele também era torcedor do Fluminense. O clube se manifestou nas redes sociais e pediu rigor nas apurações do caso.
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