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Paulista - 2023

Herói do Água Santa, Bruno Mezenga tem futuro indefinido após o Paulistão

Bruno Mezenga, atacante do Água Santa, durante partida contra o Palmeiras no Campeonato Paulista. - Anderson Lira/Futura Press/Folha
Bruno Mezenga, atacante do Água Santa, durante partida contra o Palmeiras no Campeonato Paulista. Imagem: Anderson Lira/Futura Press/Folha

Do UOL, em São Paulo

03/04/2023 12h37

O atacante Bruno Mezenga, artilheiro do Água Santa no Campeonato Paulista, falou sobre o seu futuro após o estadual em entrevista ao Jogo Aberto, da Band.

Onde vai jogar após a final do Paulistão: "Não tenho nada definido ainda. Sempre falo com o meu agente 'não quero saber de nada agora', ainda mais que a janela se estendeu até o dia 20. Depois da final ainda tem um tempinho, quero estar focado 100% na final"

Cãibra no fim do jogo: "Busquei forças ali em Deus. A gente sabe que é difícil, a cãibra já venho logo no lance anterior, que eu tinha saltado com o Gómez numa bola aérea. Em jogos finais a gente tem que se superar, tem que ir no limite"

Histórico positivo do Palmeiras: "A gente tem um exemplo do ano passado, do que aconteceu com o São Paulo, e a gente tem que prestar atenção. Não tem nada ganho. Não existe pequena vantagem. O jogo começa 0 a 0"

Confira abaixo mais respostas de Bruno Mezenga.

Conexão com Diadema

"Dá para ver a comoção que a comunidade tá tendo, já no jogo do Red Bull trazendo 40 ônibus lá para a Vila, lotando, isso é fantástico. Nesse jogo de Barueri foi igual também"

Superação

"Busquei forças ali em Deus. A gente sabe que é difícil, a cãibra já venho logo no lance anterior, que eu tinha saltado com o Gómez numa bola aérea. Em jogos finais a gente tem que se superar, tem que ir no limite. Todos os jogadores do Água Santa estão de parabéns pelo jogo que fizeram ontem. A gente tem um pacto com a gente mesmo, se a gente não for no nosso limite a gente sabe que não consegue os resultados que a gente quer"

Campanha rumo à final

"Todos nós sabemos que no jogo contra o São Paulo fomos bem abaixo. Especialmente no primeiro tempo, em questão de competitividade, não conseguimos encaixar a marcação e a gente sofreu um pouco. E aquele jogo seria o que se a gente saísse eliminado seria justo, não foi um jogo tão bom. Contra o Red Bull a gente estava bem confiante, já por ter ganho em casa de 1 a 0, a gente tinha feito um jogo muito bom em Diadema. E a gente conseguiu fazer também na Vila"

Tática contra o Palmeiras

"O Palmeiras tem a bola longa muito forte no espaço, com o Rony, então a gente preferiu não pressionar lá na frente, até por que a gente sabe que nesses jogos é difícil estar sempre intensamente na marcação ofensiva, os 90 minutos. A gente preferiu segurar na intermediária do Palmeiras, para ver o que eles iam fazer, e a gente não conseguiu encaixar os 20 primeiros minutos. O Marcos Rocha estava vindo como terceiro zagueiro, deixando o Dudu bem livre, e a gente demorou a perceber isso. Depois que a gente conseguiu ajustar isso, a gente roubou mais bolas no meio de campo"

Gramado sintético do Allianz

"O Palmeiras vai querer pressionar desde o início e fazer o resultado o mais rápido possível. A questão do sintético, a gente sempre fala: quando se quer ser campeão, quer alguma coisa melhor, não tem para onde correr. Se vai jogar com chuva, com neve, com sol, o que vier a gente tem que enfrentar"