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Amigos de torcedor do Fluminense assassinado tentam reunir provas do crime

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

04/04/2023 10h21

Amigos de Thiago Leonel Fernandes da Motta se uniram para buscar provas do crime cometido contra o torcedor do Fluminense pelo policial penal Marcelo de Lima. Bruno Tonini também foi alvo dos tiros e está internado.

O que aconteceu

Amigos e pessoas próximas a Thiago estão divulgando mensagens em redes sociais em busca de testemunhas.

A ideia é que pessoas que estiveram no local no momento do crime possam prestar depoimento.

Na audiência de custódia, houve a alegação que Marcelo de Lima agiu em legítima defesa. A tese foi descartada pelo juiz Bruno Rodrigues Pinto.

"Ao menos por ora, não há um único elemento que apoie a tese defensiva no sentido de que o custodiado atuou em legítima defesa", diz trecho do documento.

A prisão preventiva do policial penal foi decretada e ele foi transferido ontem (3) para a Cadeia Pública Constantino Cokotós, em Niterói.

Entenda o caso

O agente penitenciário é acusado de matar Thiago Leonel Fernandes da Motta e ferir Bruno Tonini de Moura após disparar tiros contra eles.

O caso aconteceu em um bar próximo ao Maracanã, após o clássico entre Flamengo e Fluminense, pela final do Campeonato Carioca.

A discussão entre os envolvidos teria se iniciado por conta de uma pizza, segundo testemunhas.

Thiago Leonel Fernandes da Motta era torcedor do Fluminense. O clube se manifestou nas redes sociais e pediu rigor nas apurações do caso.

Advogado deixou o caso

Angelo Máximo, advogado que representou o policial penal na audiência de custódia, informou que não está mais no caso.

O escritório Angelo Máximo Advocacia Criminal divulgou nota na tarde de ontem (3) e apontou que "por questões de foro íntimo deixa de representar os interesses do Policial Penal Marcelo de Lima".

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